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quarta-feira, 30 de março de 2016

Tefilá - Diálogo com o Eterno.

A oração é uma forma de comunicação com o Eterno, revigora a Alma e promove a santificação de todo o nosso ser.
O Eterno santifica nossa boca e protege nossa Alma, pela

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A Toráh Sagrada

Eis aqui um Sefer Toráh, o rolo da Toráh Sagrada, cujo significado é interpretado por Lei, mas que mais precisamente significa instrução, que foi revelada pelo Eterno a Moshê no monte Sinai, e deste foi dito para os seus filhos e sucessivamente a Toráh é transmitida da Boca do mestre para o ouvido do discípulo,  havendo uma tradição oral da Toráh que ultrapassa em muito os ensinamentos da Toráh escrita e que é a que gerou a Hallachah que significa comportamento, e pelo qual se ensina o modo como se podem e devem cumprir os preceitos toraídicos do Eterno explicitos nos 613 mandamentos (Mitzvot) 

A Toráh, não é um livro qualquer, a sua leitura atinge dimensões diferentes, havendo uma dimensão mística e religiosa, uma dimensão histórica e uma dimensão pessoal, ou seja, ao ler a Toráh, D-us o Eterno, fala com cada um em particular, para a sua alma, e toca no seu entendimento, contudo, não anula a particularidade do tempo e das circunstâncias históricas e culturais em que está inserida, e sobretudo tem uma dimensão muito maior, que é mística e sobre isso falaremos mais adiante na Kabbaláh e na Guematria, ou seja o estudo do significado místico dos caracteres alfanuméricos do idioma hebraico.

Posto isto, temos que a Toráh, impõe-se como um livro divino que precisa ser protegido e conservado até à consumação dos tempos, pelo que os hebreus foram eleitos o povo para essa finalidade, e mantém-se fieis em não alterar um único caractere que seja, mantendo-se hoje escrita pelos escribas (sofers) exatamente igual como há 3500 anos atrás, escrita em hebraico sobre pergaminho, do qual se fazem os rolos da toráh a serem lidos nas Sinagogas em dias festivos e em Bar e Bat Mitzavah.

A finalidade da Toráh não é outra que libertar o homem, e dar-lhe luz na sua caminhada, pelo que através da Toráh o Eterno nos diz, "Eu estou aqui, e estarei sempre contigo", e assim, a Toráh torna-se luz e alegria para os que Nele crêem.

Nesse sentido a Toráh esta sempre atual e presente na vida dos judeus de hoje, homens e mulheres comprometidos com a sua fé nas suas comunidades religiosas e civis, sendo um guia para o comportamento do homem e da mulher judeus, ainda que num meio não judaico a nossa conduta deve ter sempre em conta acatar a orientação de Adonai, respeitando outros povos, outras culturas, outras religiões, e aina assim ao vivermos de baixo da proteção do Eterno e da sua Toráh, escrita e oral, poderemos com a qual poderemos continuar a fazer a diferença no Mundo como temos vindo a fazer desde Moshê até aos dias de hoje. 

Sendo assim, podemos compreender que a Toráh é nossa vereda, nossa luz e nossa força oferecida pelo Eterno à humanidade que a terá como sua na época do Mashiach.

Mordechai Shlomo

- Estes textos não pretendem de forma alguma ser científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.



A Proibição da Idolatria

Como sabemos, os Egípcios com quem os hebreus conviveram durante séculos, eram um povo politeísta e prestava culto a deuses falsos, representados por imagens, sendo adorados e cultuados, após a libertação e a saída do Egito, é preciso que o povo hebreu se esqueça da influência nefasta de adorar falsos deuses, e passe a dirigir-se ao D-us verdadeiro, que não tem imagem e ao qual não há possibilidade de o entendimento apreender como é D-us o Eterno.

Quando da primeira entrega das Tábuas, Moshê desce do Monte e encontra seu povo a adorar o Bezerro de ouro, a cometer idolatria, pelo que D-us castigou-os e muitos pereceram por esse pecado.

Assim D-us dá a Toráh. que é a revelação de Hashem a toda a humanidade e em particular dada aos hebreus, tendo no decálogo (aseret hadibrot / as dez palavras) na qual o Eterno determina os princípios em que a Aliança é formulada, no Primeira Mitzváh, é determinado que não haverá outro D-us que não Ad-nai Eloheinu, com o seguinte enunciado e ao mesmo tempo D-us apresenta-se para os hebreus:
1.º - Eu Sou o Senhor teu D-us que te tirou da Terra do Egito e da casa da escravidão.

Em seguida, Ado-nai continua dizendo e ordenando a não adoração a outros deuses, e a proibição total de imagens, esse é a forma de se aproximar da verdade, e em verdade receber a iluminação divina:
2.º - Não terás outros deuses diante da Minha presença, não farás para ti, imagem de escultura nem nada semelhante ao que há nos céus acima, ou na terra em baixo, ou na água debaixo da terra, não te prostrarás diante deles nem os servirás, pois Eu Sou o Senhor Teu D-us, um D-us zeloso, que visita a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta gerações dos que me aborrecem, mas mostrarei bondade a centenas de gerações àqueles que me amarem, e cumprirem os Meus Mandamentos. 

De acordo com o que os mandamentos instituem  é totalmente proibida a criação de imagens para adoração, bem como do politeísmo  mas além disso, Moshê, refere que até mesmo uma imagem que se queira fazer sobre o nosso D-us é proibido, pois não há forma alguma que o possa representar, sendo D-us espírito puro e criador de todas as coisas.

Contudo a mensagem mais importante é a que nos diz, o que poderá acontecer a quem romper esta aliança e se entregar à idolatria:
"Castigo a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração" diz o Eterno no decálogo  a idolatria atrai a perda das bênçãos que D-us tem destinadas para os seus seguidores, o ser-se judeu ou parte do povo eleito não é por si só salvítico se isso não se fizer acompanhar por uma total cautela contra a idolatria.

No passado a idolatria eram imagens de deuses, hoje contudo, a idolatria pode ter novas formas de existência, como os ídolos famosos do cinema, tv, os lideres políticos  entre outros, não que haja mal em si, na existência de pessoas proeminentes que nos sirvam de alguma forma de modelo, o mal não está neles, está em nós, ao não sabermos evitar o afastamento que isso poderá trazer face à real adoração a HaShem. 

Tudo o que nos afaste do Eterno e do nosso próximo, e nos levar a uma exacerbada adoração e fanatismo é uma forma de idolatria moderna que tem de ser acautelada

Não nos esqueçamos, que a idolatria cometida por Israel, levou à destruição do Primeiro Templo, após 850 anos de existência, e levou-nos ao Cativeiro da Babilónia.
Hoje as ameaças de idolatria são diferentes, disfarçadas e conduzem-nos não ao politeísmo mas à assimilação.

Mordechai Shlomo



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