segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Descoberta em Tondela, uma comunidade judaica do Século XVII

Pesquisadores portugueses descobriram numa casa de Lourosa de Besteiros, em Tondela, 3 frases escritas na pedra e que antes estavam tapadas por camadas de argila durante 400 anos, e que fizeram crer tratar-se do nicho apropriado para a colocação de mezuzás, o facto que se repetiu em mais casas da aldeia levou os dois investigadores entre eles Luís Filipe Pereira juntamente com António Domingos Pereira, professor de história,  a levantarem a hipótese de ali ter sido uma importante comunidade judaica.
A notícia percorreu o país através da sua edição no "Diário das Beiras" onde as frases foram reveladas como sendo as seguintes: “Quem enfraqueceu a Sansão”, “E desacreditou a David”, “E fez néscio a Salomão” sendo que depois da descobertas das frases, apoiados por imagens recolhidas na aldeia de Lourosa de Besteiros, defenderam a tese de que, pelo menos ao longo do século XVII, ali existiu uma importante comuna judaica que estaria assente na existência de um complexo social, comunitário e administrativo composto pela sinagoga, tribunal, cadeia e o cemitério judaicos.
Estas descobertas e teses vêm a comprovar que de facto há uma grande parte da população portuguesa que descende direta e indiretamente de judeus, calcula-se que se trate de 20% da população portuguesa com ascendência judaica.

1 comentário:

  1. Cara Teresa Cordeiro,

    O Facto de nos escrever e de se preocupar com a busca da verdade, é para nós algo muito válido e de grande importância.
    Não creio no entanto, que se trate de uma mentira, ou de uma tese absurda, pois Belmonte e os cripto judeus (descobertos no Século XX) são o exemplo da sobrevivência dos Bnei Anussim, que forçosamente se converteram ao catolicismo, pelo exposto vimos que a comunidade acima é claramente de cristãos-novos, que continuaram a existir em Portugal misturando-se com a população de onde saíram alguns dos expoentes da nossa vida pública, política e cultural, como Garcia de Orta, António Ribeiro Sanches, Abraão Zacuto, entre tantos outros.
    Compreendo o seu ponto de vista, claramente de cariz cientifico, lutando contra ideias fáceis e temendo que o que não seja verdade (a ser averiguado) se instale como mito, nas crenças do(s) nosso(s) povo(s), pelo que prometo estar atento à investigação e publica-la neste mesmo site assim que tenha mais informações.

    Os meus cumprimentos

    Filipe de Freitas Leal
    (Mordechai Lael Ben Avraham)

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