Parashá: Êxodo, 6:2-9:35
Haftaráh: Ezequiel, 28:25-29:21
Esta porção semanal, denomina-se de “E Apareci” é a
frase do Eterno na narrativa, relembrando-nos que Apareceu D’us a Avraham, a Ytzack e a
Yacov, com quem fez uma promessa de garantir uma descendência numerosa e uma
terra onde emana leite e mel aos seus descendentes. Aqui, D’us apresenta-se
como o Eterno todo o poderoso e revela que não se esquece das suas promessas.
Deus revela-se pelo nome e promete libertar o povo hebreu.
A sequência da fala de Deus a Moisés é a seguinte: E apareci, aos patriarcas a quem fez o juramento de dar-lhes a terra prometida, mas não se apresentara com o nome de Eterno; E escutei, o clamor do povo escravizado no Egito, E Recordei, a Aliança que fizera com os patriarcas, E vos Tirarei, do sofrimento no Egito, E vos Salvarei com braço estendido. E ordenou Deus a Moisés que falasse com o Faraó, mas este volta a lembrar o Eterno que é incircunciso de lábios. Então uma vez mais Deus nomeia Aarão para falar no lugar de Moisés, mas lembra-os que o Faraó não os escutará, ordenou-os que apresentem a vara para que se transforme em cobra e mostre o poder de Deus, e assim fizeram, mas todavia os magos do Faraó transformaram as suas varas em cobras, mas a vara de Moisés devorou as varas dos magos do Faraó, revelando o poder do Eterno El Shadai, e rogou para que o Faraó deixe sair o povo para prestar culto ao Eterno.
As primeiras sete pragas do Egito.
Vendo que o Faraó não cedia, por causa da dureza do seu coração, Moisés e Aarão segundo a ordem de Deus, lançaram uma após outra as primeiras sete מכות מצרים Makot Mitzrayim, ou seja as 'Pragas do Egito', as três primeiras foram lançadas por Aarão, e as quatro últimas por Moisés, sendo as seguintes:
Primeira praga: Por ordem do Eterno, Aarão toca a vara no Rio Nilo, e as águas transformam-se em sangue, os peixes morrem, todo o ar fica infestado de mau cheiro, e as pessoas ficam sem poder beber água durante dias:
Segunda praga: Aarão levanta a sua vara, e sobem rãs de todo o lado para cobrir todo o Egito, após a morte das rãs, por todo o lado exalava um cheiro pestilento.
Terceira praga: Aarão toca o pó da terra com a sua vara, e o pó transforma-se em piolhos que afectam pessoas e animais.
Quarta praga: O Egito é infestado de animais daninhos, tais como cobras, moscas e escorpiões, que atacam as pessoas e o gado.
Quinta praga: A morte dos animais domésticos e do gado dos egípcios, o gado dos hebreus no campo de Goshem não foi afectado.
Sexta praga: Moisés pegaram em fuligem dos fornos e lançaram-na ao ar, por ordem do Eterno, fazendo com que surgisse a praga da sarna e das ulceras de pele.
Sétima praga: Moisés estendeu a mão para os céus, de acordo com o que lhe ordenara o Eterno, e fez cair uma chuva de granizo, uma saraiva muito forte que destruiu plantações e feriu animais.
Primeira praga: Por ordem do Eterno, Aarão toca a vara no Rio Nilo, e as águas transformam-se em sangue, os peixes morrem, todo o ar fica infestado de mau cheiro, e as pessoas ficam sem poder beber água durante dias:
Segunda praga: Aarão levanta a sua vara, e sobem rãs de todo o lado para cobrir todo o Egito, após a morte das rãs, por todo o lado exalava um cheiro pestilento.
Terceira praga: Aarão toca o pó da terra com a sua vara, e o pó transforma-se em piolhos que afectam pessoas e animais.
Quarta praga: O Egito é infestado de animais daninhos, tais como cobras, moscas e escorpiões, que atacam as pessoas e o gado.
Quinta praga: A morte dos animais domésticos e do gado dos egípcios, o gado dos hebreus no campo de Goshem não foi afectado.
Sexta praga: Moisés pegaram em fuligem dos fornos e lançaram-na ao ar, por ordem do Eterno, fazendo com que surgisse a praga da sarna e das ulceras de pele.
Sétima praga: Moisés estendeu a mão para os céus, de acordo com o que lhe ordenara o Eterno, e fez cair uma chuva de granizo, uma saraiva muito forte que destruiu plantações e feriu animais.
Interpretação da Parashá
A cada uma das pragas que o Eterno enviara ao Egito, o Faraó cedia momentaneamente, mas voltava sempre atrás na sua palavra, e não permitia que o povo partisse para cultuar ao Eterno. Sempre voltou a trás com a sua palavra, o que revela que só o Eterno é cumpridor das promessas, e que a palavra dos homens, não tem qualquer valor independentemente do seu nível de poder e de riqueza, mas apenas os seus atos.
Os relatos desta parashá, revelam também a eterna luta entre o bem e o mal, da justiça do Eterno contra a injustiça dos homens, dos fracos e explorados contra os opressores e poderosos, da luz e do amor contra a dureza do coração, o ódio e a inveja que imperam no mundo terreno. A história salvífica da Torá, não é um mero relato histórico, é a pedagogia de Deus ElShadai para libertar a humanidade das trevas em que está submergida.
A sequência inicial do relato do Eterno, E Apareci, e escutei, e recordei, e libertarei é a sequência narrativa da história da libertação e salvação, de modo pedagógico, Deus não apenas liberta, mas mostra porque liberta, e mostra o valor da liberdade que só é possível se estivermos do lado da luz, do bem e da solidariedade entre os homens, que no sofrimento devem-se unir.
Há ainda de forma velada, a revelação da importância da vida como oportunidade de evolução e libertação interior e pessoal, a vida terrena é uma passagem, e Deus fala dos patriarcas a quem fez a sua promessa, mostra-nos o seu valor, que como homens mortais, tiveram a sua missão, mostrando-nos que estamos de passagem e que a nossa esperança deve ser depositada nas coisas espirituais e não nas palavras de homens, como o Faraó, os seus magos ou séquitos. A pedagogia de Deus é feita através de uma didática amorosa, que pretende libertar o espírito e a mente, mais que o corpo, é a transformação de uma mundivisão que as pessoas têm sobre a sua própria existência, que deve ultrapassar as necessidades do corpo, para atingir as necessidades da alma, mas tal só é possível em liberdade por livre adesão.
Os relatos desta parashá, revelam também a eterna luta entre o bem e o mal, da justiça do Eterno contra a injustiça dos homens, dos fracos e explorados contra os opressores e poderosos, da luz e do amor contra a dureza do coração, o ódio e a inveja que imperam no mundo terreno. A história salvífica da Torá, não é um mero relato histórico, é a pedagogia de Deus ElShadai para libertar a humanidade das trevas em que está submergida.
A sequência inicial do relato do Eterno, E Apareci, e escutei, e recordei, e libertarei é a sequência narrativa da história da libertação e salvação, de modo pedagógico, Deus não apenas liberta, mas mostra porque liberta, e mostra o valor da liberdade que só é possível se estivermos do lado da luz, do bem e da solidariedade entre os homens, que no sofrimento devem-se unir.
Há ainda de forma velada, a revelação da importância da vida como oportunidade de evolução e libertação interior e pessoal, a vida terrena é uma passagem, e Deus fala dos patriarcas a quem fez a sua promessa, mostra-nos o seu valor, que como homens mortais, tiveram a sua missão, mostrando-nos que estamos de passagem e que a nossa esperança deve ser depositada nas coisas espirituais e não nas palavras de homens, como o Faraó, os seus magos ou séquitos. A pedagogia de Deus é feita através de uma didática amorosa, que pretende libertar o espírito e a mente, mais que o corpo, é a transformação de uma mundivisão que as pessoas têm sobre a sua própria existência, que deve ultrapassar as necessidades do corpo, para atingir as necessidades da alma, mas tal só é possível em liberdade por livre adesão.
HAFTARÁ: exequiel 28:25-29:21
Kô Amar HaShem / Assim disse o Eterno
Assim diz o Eterno"Quando Eu congregar a casa de Israel dentre os povos nos quais se acham espalhados, e Eu Me santificar por meio deles, à vista das nações, então habitarão na sua terra, que dei ao Meu servo Yakov. Nela habitarão seguros, edificarão casas e plantarão vinhas e habitarão seguros, quando Eu tiver executado juízos sobre todos os que os trataram com desprezo ao redor deles, e saberão que Eu sou o Eterno, seu Deus."
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