Dia 25 e 26 de Setembro que equivalem aos nono e décimo dias do mês de Tishrei, comemora-se o "Dia do Perdão" em Hebraico Yom Kipur יום כיפור, e devemos comemorar esse dia em espírito de contrição, da auto-análise mas também de perdão pleno perante o nosso semelhante, promovendo assim a concórdia.O Rabbi Rambam, cujo verdadeiro nome é Moisés Maimonides escreveu o seguinte sobre o Yom Kipur:: "É o dia de arrependimento para todos, para o indivíduo e para a comunidade; é o tempo do perdão para Israel. Por isso todos são obrigados a se arrepender e a confessar os erros em Yom Kipur".
A origem da comemoração é do tempo de Moisés, que após o pecado do Bezerro de ouro, tendo Moisés orado, fazendo com que no dia dez de Tishrei, D'us concedesse o pleno perdão ao povo judeu.Teshuvá, quer dizer arrependimento, ou o retorno do judeu ao bom caminho, no Yom Kipur o povo judeu e D-us estão unidos. Mas esta união com D-us não está limitado a esta festa, há mais festividades judaicas que com efeito também buscam essa união. A teshuva é algo que deve-se buscar todos os dias, e o objectivo máximo da nossa existência é a união com D-us.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Tu BeAv - 15 de Av / Dia dos Namorados
Entre os meses de julho e agosto do Calendário Gregoriano, ou da EC Era Comum, ocorre o dia 15 do Mês de Av, do calendário judaico, onde no qual se celebra a festa de "Tu BeAv", ou mais precisamente o "Dia dos Namorados judaico", a par com o Yom Kipur, um dos dias mais importantes do judaísmo, e é festejado desde os tempos bíblicos, mesmo sendo pouco conhecido pela maioria das pessoas, é basicamente um dia que celebra o Amor, inicialmente era comemorado a partir do segundo Templo, para comemorar a colheita das uvas, no portanto desde o profeta Meemias, é no entanto para a visão actual o festival dos Namorados de Israel, entenda-se Israel como um povo não apenas como país.
Daí que o Talmud dizia que na festa da colheita da uva, as jovens de Israel, em idade de escolher noivo, saíam para os vinhedos vestidas de branco para escolher o seu Siduch ou futuro Baal.
Daí que o Talmud dizia que na festa da colheita da uva, as jovens de Israel, em idade de escolher noivo, saíam para os vinhedos vestidas de branco para escolher o seu Siduch ou futuro Baal.
domingo, 29 de julho de 2012
Poesia - O Povo Judaico - Arn Lutzki
Os sionistas gostam de todos os Judeus,
os comunistas gostam de todos os Judeus,
os socialistas gostam de todos os Judeus,
os anarquistas gostam de todos os Judeus,
Todos gostam de todos os Judeus.
Diz o povo,
Devagarinho ...
- Tal como é o mundo, assim sou eu -
diz o povo.
Como é o mundo? Assim:
um pouco de terra, um pouco de água,
um pouco de ar, um pouco de fogo;
o resto, areia.
- Assim sou eu - diz o povo -
tal como é o mundo.
Um rebento de sionismo,
uma chispa de comunismo,
uma gota de socialismo,
um sopro de anarquismo;
o resto, areia.
- De tudo um pouco - diz o povo -
tal como o mundo, assim sou eu.
Ai de um mundo
todo fogo, todo água,
todo pó, todo ar!
Um pouco de yddish, um pouco de hebraico,
um pouco de religião, um pouco de livre-pensamento;
o resto, areia.
O Povo judaico é velho como o mundo
e sábio como o mundo.
Retirado do Livro "Contos Judaicos de Sempre" de Beatriz Borovich - Editora Ulmeiro.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
16 de Agosto de 1942
No dia 16 de Julho pela manhã, e sob orientação dos oficiais nazistas, que obtiveram de França a mais vergonhosa colaboração, tendo sido feita a maior prisão em massa, já mais vista, num total de 13.000 judeus, tendo sido depois enviados para campos de concentração, sob controle dos alemães, e mais tarde muitos viriam a morrer no maior extermínio que a humanidade alguma vez presenciou. Foi precisamente neste dia, que há 68 anos se praticou este crime hediondo, tendo como primeiro campo de concentração o Vélodrome d'Hiver.Facto este que inspirou um filme, La Rafle de Roselyne Bosh, é de suma importância, porque este filme é um testemunho, ao mundo e às gerações vindouras, revelendo os horrores do antissemitismo, o Mundo em que vivemos, não pode esquecer nunca.A verdade sobre o preconceito sob qualquer forma, quer seja de carácter religioso, político, classe social, cor, sexo, nacionalidade ou outro qualquer deve ser denunciada, pois não é normal nem exeguível que os Seres Humanos, possam dar-se ao luxo de negar o direito a que cada membro da Humanidade, algo que é inerente à conlusão da dignidade de todos nós.
Filipe Leal
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