quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Alfabeto Hebraico
O Alfabeto Hebraico (Alef-Beit) é o alfabeto próprio da língua hebraica, língua semítica do ramo Afro-asiático, com caracteres alfanuméricos, também tidos como sagrados por judeus e cristãos no mundo todo, é composto por 22 letras, sendo que 5 dessas letras, tem formas diferentes no final da palavra, chamadas "sofit", o hebraico não tem vogais, sendo que para se formar uma vogal usa-se a consoante com um sinal diacrítico, que são os sinais "Massoréticos" formando assim as "Nekudot" consoantes com som de vogal, há também duas letras que não têm qualquer som fonético são o Alef א e o Ayn ע.
Existem actualmente quatro versões de escrita hebraica, o hebraico moderno impresso, o manuscrito, o hebraico antigo Rashi e o hebraico da Toráh chamado de Ashurita.
Aarão - O primeiro sumo-sacerdote de Israel
Mais conhecido por ser irmão de Moisés e seu maior colaborador (Ex 4,14; 15,20 e 17,8-15; 24,1-11), por Moisés ser gago, D-us faz de Aarão o auxiliar, usando do dom da palavra com a qual D-us o dotou.
Aarão transformando-se em seu porta-voz diante do Faraó e depois dos israelitas durante os 40 anos de deserto.
Foi no entanto como Sumo-sacerdote (Cohen Gadol) do D-us de Israel que desenvolveu o seu principal papel por ser membro da tribo de Levi, de quem era neto, filho de Anrão e Joquebed, era irmão mais velho de Moisés e de Miryan que era sua irmã mais velha., (4,14-16.27-30; 5,1-5). Casou-se com Eliseba da tribo de Judá, teve quatro filhos Nadab, Abiu, Eleazar e Itamar.
Tendo pecado, ao permitir a construção e a idolatria do bezerro de ouro, foi castigado por D-us, tendo o seu sacerdócio ficado caduco (32,1-6.25-29; Nm 12,1-13; At 7,39-41; Hb 7,11-14).
A tradição sacerdotal vê nele o primeiro Sumo-sacerdote (Ex 29,1-30) e o antepassado da classe sacerdotal (28,1; Lv 1,5).
Dentro da tribo de Levi, Aarão e seus descendentes, concentram em si o sacerdócio (Lv 13-14; Nm 18,1-28; Ex 30,19-20).
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Chag Sameach Shavuot - חג שמח השבועות
Moshe dando as tábuas da lei ao povo hebreu. |
Esta festa está associada também à safra de grãos em Israel, denominadas de as sete espécies de frutos e sementes. No antigo Israel, começou a temporada com a colheita da cevada na Páscoa e terminou com a colheita de trigo em Shavuot. אֶרֶץ חִטָּה וּשְׂעֹרָה, וְגֶפֶן וּתְאֵנָה וְרִמּוֹן; אֶרֶץ - זֵית שֶׁמֶן, וּדְבָשׁ ('ח' דְּבָרִים ח) "Terra de Trigo e cevada, e videiras, figueiras e oliveiras, o óleo de terra de romã e mel>> (Dt 8:08).
Actualmente em Israel, os kibutzim e os moshavim foram restaurados com base nas cerimónias dos "Bikurim", os "Festivais". Actualmente há celebrações com musicas de coro, cantam-se canções israelitas sobre estas festividades e é feita a bênção das "Sete Espécies de Cereais - שבעת המינים. Assim a Terra de Israel é louvada por estas sete espécies: o trigo, a cevada, as uvas, os figos, romãs, azeitonas e as por fim as tâmaras.(Deuteronómio VIII:8).
Além de se reflectir sobre o Decálogo Mosaico, de se comerem produtos das sete espécies de cereais, é costume fazerem-se nesta festividade refeições lácteas, como queijos, doces lácteos, sorvetes, entre outros, e ainda há o costume de beber quatro pequenas taças de vinho, uma tinto, outra rosé, outra branco e uma outra entre o rosé e o tinto após as bençãos recitadas.
domingo, 22 de maio de 2011
1º Shabbat Gastronómico na Galiza.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Yom HaAtzmaut יום העצמאות
Um inesquecivel e grande dia da história da humanidade |
O dia da independência é festejado por todos os israelitas com enorme alegria e toda apompa, que neste aniversário HaShem possa trazer a Israel e ao mundo a tão esperada paz, pois este dia é o dia da recordação dos soldados mortos pela liberdade do povo judeu.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Pessach a festa da Libertação
domingo, 20 de março de 2011
Feliz Purim 5771 / חג פורים שמח
Meguilat Esther (Livro de Estér) e as Orelhas de Hanã. |
quarta-feira, 16 de março de 2011
Abominavel assassinato de família judia
Uma família foi assassinada no sábado passado, na Cisjordãnia, o mobil do crime é de fundo etnico e religioso, morreram por serem judeus. A Comunidade internacional repudiou imediatamente o ato tresloucado de fanáticos palestinianos que puseram uma vez mais em causa as tentativas de diálogo para a paz.
Não pode haver paz na política emquanto não existir paz nos corações de cada um de nós, a xenofobia, o preconceito racial, etnico, religioso e de classes é o grande motor das desigualdades, da fome, da pobreza e da guerra.
HaShem nosso D-us não permita mais que isto volte a acontecer,, mas fundamentalmente que não permita mais que o Mundo aceite como se nada fosse a morte de famílias inteiras por serem judias.
A família Foger pai, mãe e três crianças de 12, 11 e 3 anos foram barbaramente esfaqueados até à morte no Colonato de Itamar, onde antes já havia tido problemas de violencia anti-semita.
Por Filipe Leal
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ser Judeu להיות יהודי
eu a senti voltar novamente à vida, amando-a mais do que a mim mesmo.
Eu sou judeu, porque nascido em Israel e tendo-a recuperado,
quero que me sobreviva, mais viva do que eu mesmo.
Eu sou judeu, porque a fé de Israel não exige a abdicação da minha mente.
Eu sou judeu, porque a fé de Israel exige todo o devotamento do meu coração.
Eu sou judeu, porque em todo o lugar onde o sofrimento, arranca lágrimas, o judeu chora.
Eu sou judeu, porque onde há gritos de desespero, o judeu mantém a esperança.
Eu sou judeu, porque a promessa de Israel é a promessa universal.
Eu sou judeu, porque para Israel o mundo não está concluido, os homens o estão concluindo.
Eu sou judeu, porque para Israel o homem não foi criado; os homens o estão criando.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
"Ha Tikvah" tem origem no Portugal medieval.
Até aqui, entendia-se que a origem da letra e música fosse referente a tradições romenas, mas a nova informação que há raízes portuguesas derivou de um estudo que se fez a cerca deste assunto e que o resultado final será a incorporação desta informação nos manuais de várias disciplinas.
Até agora, era aceite que a melodia teria origem numa balada do folclore da Roménia. No entanto, foi descoberta uma fonte mais antiga, num texto de do século XIV escrito com as anotações musicais da época, numa antiga sinagoga portuguesa.
Portugal e os portugueses, estão ainda mais ligados a Israel e ao Judaísmo do que aquilo que até aqui se tem pensado.
Este artigo foi adaptado de: "Clara Mente, o blogue do Canhoto" de Gabriel Canhoto um português que se converteu ao Judaísmo, e que presta um grande tributo ao judaísmo com toda a informação acerca do processo de conversão, a vida do dia-a-dia na sociedade israelita e na religão judaica. Um blogue de excelencia vale a pena ver e aprender.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Os Portugalov
1496 Expulsão dos judeus que não se convereram |
Na opinião dos linguistas, a sua procedência tem, na verdade, raízes lusitanas. Tratava-se de judeus que fugiram de Portugal depois do rei D. Manuel ter começado em 1496 uma campanha de conversão forçada ao cristianismo dos judeus e mouros residentes no país.
Os primeiros dados confirmados documentalmente sobre a chegada de migrantes portugueses à Rússia remontam aos finais do século XV. No século XIX, o Czar Alexandre II (1818 - 1881) obrigou os judeus a mudar os seus nomes tradicionais para nomes cristãos.
Alguns decidiram ligar os seus nomes ao país da sua procedência.
Assim surgiram os Portugalov na Rússia.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Loja Judaica em Portugal
Já está em Portugal, ao serviço da comunidade judaica, e também de todos os interessados sobre judaísmo, hebraico e assuntos de Israel, o sitio na rede denominado "Loja Judaica de Portugal" que vende pela internet, livros, discos e outros artigos afins, dos mais procurados são "Bíblia Hebraica", "Toráh", "Dicionário de Hebraico Português" e "O Mais Completo Guia do Judaísmo".
A Loja Judaica, é parceira da Editora Sefer do Brasil, através da já conhecida "Euroenigma" que tão bem tem vindo a suprir um vazio quer na comunidade judaica portuguesa quer junto dos filo-judeus que tanto tem tido a necessidade de aprender hebraico, historia de Israel e de obterem a "Toráh" na versão judaica, agora em português, que aliás foi com a Bíblia hebraica em 2007 que se iniciou a atividade.
B"H
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Shabbat Shalom e Feliz 2011
Mas que sobretudo haja coexistência pacifica entre os homens de todas as raças e religiões, que os preconceitos caiam por terra e que judeus e muçulmanos palestinianos vivam em paz no Estado de Israel e no Território da Palestina.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Começou a ser celebrado o Hanukkah de 5771
Em todo o mundo, Rabis e membros das municipalidades. participam na preparação da montagem e acendimento das Hanukkiahs espalhadas por todo o mundo onde a comunidade judaica é significante. No Brasil, EUA, Alemanha (ver foto) Reino Unido entre outros, claro sem falar em Israel a nossa Terra-Mãe.
Na Alemanha a Hanukkiah foi instalada próximo a uma árvore de Natal de 17 metros de altura, decorada na semana passada no entanto o mau tempo na Alemanha, que já matou oito pessoa, tem afastou tanto curiosos locais como turistas, quer judeus ou não, de qualquer forma poder-se-á ver de algumas casas a Hanukkiah instalada na praça do Portão de Brandemburgo, onde oito rabis enfrentaram o frio e neve para dar alegria aos 200 mil judeus alemães.
A história da Hanukkah, está ligada ao domínio grego que impôs, após uma guerra sanguinária, perseguições severas contra os judeus, proíbindo a religião e queimando rolos da Toráh, provocou ainda a "Desolação da abominação" ao colocarem imagens de idolatria dentro do Templo sagrado.
Macabeu libertou Israel e retirou do Templo as imagens de idolatria, fez um novo menoráh de metal menos nobre, mas com uma ânfora com azeite para um dia fez-se o milagre de as luzes da Menoráh durarem oito dias. Daí as oito velas
mais a chumash que formam a Hanukkiah.
As Crianças costumam brincar com Sevivons ou Dreidels, piões com letras hebraicas, e essas letras são o נ Nun de Nes = milagre; o ג Guimel de Gabol = Grande; o ה Hey de Haya = Foi ou Era e o ש Shin de Sham = Lá, juntos formam a frase: "Um grande milagre aconteceu lá".
Para além disso dá-se às crianças prendas e também dinheiro o chamado Dmei Chanukkah דמי חנוכה ou dinheiro de Hanukkah, em idish dis-se Chanukkah Guelt.
As crianças comem doces e em especial um bolo chamado "Sufganiot" uma especie de Berliner com creme, que somando ao ambiente festivo, familiar e religioso tornam o Hanukkah uma festa com um grande sentido de identidade judaica desde a tenra idade.
domingo, 28 de novembro de 2010
Shoah Regressa às salas de cinema
O filme vai voltar em 2011 ao circuito comercial norte-americano, 25 anos depois da sua estreia.
Shoah, de 1985, lidera a lista dos 50 documentários.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A presença hebraica na distinta monarquia lusitana
Após o decreto de expulsão, desígnio do rei D. Manuel na defesa do ideal de (um reino e uma só religião), judeus e muçulmanos tornar-se-ao numa nova e odiada classe presente na vida portuguesa a partir do século XV, os cristãos-novos, e assim, nasceu no país uma divisão social que durará praticamente até aos nossos dias, porque na realidade, cristãos-velhos e novos sempre se manterão a uma distância apreciável, a real integração nunca foi objectivo de ambas as partes, e muito menos algo conseguido pelas autoridades régias.
Porém, nada disto foi impedimento para ligações amorosas, a provar isso mesmo são os imensos casamentos mistos, fruto muitas vezes de paixões avassaladoras. Que o diga a judia Inês Pires Esteves, filha do Barbadão, e D. João I, rei de Portugal, não foram casados é certo, mas deste relacionamento nasceu um filho, o D. Afonso, o 1º duque de Bragança, e o 8° Conde de Barcelos e Conde de Ourém.
Este D. Afonso era ilegítimo, mas recebeu uma educação esmerada e foi sempre bem acompanhado por nobres e pelo seu próprio pai, não escondendo de todos este filho.
D. João I fez doações importantes referentes a diversos bens a D. Afonso, e vai mais longe, estabelece condições para que este seu filho case com D. Beatriz Pereira de Alvim, condessa de Barcelos e condessa de Arraiolos, filha única e herdeira do seu melhor amigo, o famoso condestável de Portugal, D. Nuno Álvares Pereira, herói que salvou o reino em Aljubarrota.
D. Afonso herda todo um vasto património, criando as bases para que a Casa de Bragança se torne uma das mais importantes casas da nobreza portuguesa e europeia, dando origem a uma dinastia própria, a partir de 1640, com o rei D. João IV.
Não nos fiquemos por isto apenas, já D. António Prior do Crato, que muitos defendem a sua legitimidade como rei de Portugal, era filho do príncipe D. Luís e de uma cristã-nova, de seu nome Violante Gomes (A Pelicana), e neto do famigerado rei D. Manuel I.
Nasceu na cidade de Lisboa em 1531, morrendo em França exilado, em 1595.
Dizem que a dita senhora era lindíssima, e D. Luís acabou por não conseguir resistir ao encanto feminino de Violante.
Depois da morte do cardeal rei D. Henrique, seu tio, e perante a crise sucessória e a consequente ameaça de Castela, muitos cristãos-novos apoiaram o partido de D. António para se tornar rei.
D. António chegou a aclamar-se rei em Santarém, a 24 de Junho de 1580, no meio de um povo apoiante da sua causa. Ali prestou juramento perante todos, que morreria se fosse necessário pela defesa e independência do reino.
Tudo acabou por correr mal, Portugal perde a sua soberania para Filipe II de Espanha, e D. António Prior do Crato acabou por se refugiar em França, perseguido pelos seus inimigos.
D. António, Prior do Crato
Estes dois episódios são bem reveladores de como judeus e cristãos-novos deixaram tão forte presença histórica, e de uma maneira completamente transversal marcaram toda uma sociedade, até aqueles que aparentemente estariam menos expostos ou imunes a isso, a mui nobre e distinta monarquia lusitana.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O Massacre de Chmielnicki
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Sucot a Festa das Cabanas
Nenhum outro povo mostrou tamanha fé, nenhum outro povo após a perda de seu território permaneceu a existir como o povo de D-us o povo judeu. E o Senhor mostrou que está sempre com o povo judeu.
"E tomareis para vós, no primeiro dia, o fruto da árvore formosa (Etrog), palmas de tamareiras e ramos de murta e salgueiro de ribeiras, e vos alegrareis diante do Eterno, vosso D'us por sete dias".(Levítico 23:40)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O Jejum de Gedáliah - צום גדליה
Este jejum é feito em memória de Gedaliah Ben Ahikam, que foi o último governador da Judeia, fora nomeado por Nabucodonossor da Babilónia após a conquistara de Judá em 586 aEC, levando para o seu país os habitantes de Jerusalém; Mas Gedaliah foi considerado um traidor por alguns judeus entendiam que representava apenas o opressor, sobretudo por o Templo haver sido destruído, tendo portanto sido Gedáliah assassinado no dia 3 de Tishrei, e o seu assassinato representou o fim do sonho de autonomia que alguns judeus da época tinham, sobretudo porque Gedáliah e parte dos judeus que ficaram em Jerusalém esperavam que com a sua nomeação pudesse intervir para minorar o sofrimento e manter a unidade do seu povo, as represálias após o assassinato foram muito severas e vários judeus foram mortos.
O Jejum de Gedáliah é feito por um período de 12 horas, podendo começar ao nascer do sol e acabar ao por do sol.
sábado, 28 de agosto de 2010
Provérbios Judaicos
-A beleza pode abrir portas, mas somente a virtude entra.
-A curiosidade matou o gato. A satisfação o trouxe de volta, é por isso que o gato têm nove vidas.
-A pedra caiu no arremessador? Desgraça para o arremessador. O arremessador caiu na pedra? -Desgraça para o arremessador.
-A tentação é doce no início e amarga no fim.
-A verdade fica de pé, a mentira cai. A mentira é comum, a verdade incomum.
-Acções falam mais alto que palavras.
-Aquele que come sozinho, morre sozinho.
-As grandes tempestades não duram muito, assim como as grandes felicidades não são eternas.
-Atravesse o rio onde é mais raso.
-Cérebro é melhor do que músculos.
-Com tempo até o urso aprende a dançar.
-Confia em Deus, mas amarra o teu camelo.
-Corte seu casaco de acordo com seu tecido.
-Da felicidade ao sofrimento é somente um passo; do sofrimento para a felicidade parece demorar uma eternidade.
-Mais importante do que vigiar os outros é controlar os próprios passos.
-Não chores o leite derramado.
-Não conte seus frangos antes que estejam chocados.
-Não ensinar o filho a trabalhar é como ensinar-lo a roubar.
-Não envergonhes os outros e não serás envergonhado por eles.
-Não julgue um livro por sua capa.
-Não me faça nenhuma pergunta, e eu não lhe direi nenhuma mentira.
-Não mordas a mão que te alimenta.
-Nenhum castigo é pior do que passar uma noite sem dormir.
-Num restaurante, escolha uma mesa perto de um garçom.
-O homem que pensa poder viver sem os outros está equivocado; o que pensa que os outros não viverão sem ele, está ainda mais equivocado."
-O sono é o melhor médico.
-O sorriso é uma das grandes armas do homem.
-O tempo é capaz de transformar tudo.
-O trabalho mais duro do mundo é não fazer nada.
-Olho por olho, dente por dente.
-Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o instruído é a estação da colheita.
-Quando a sorte entra em casa, ofereça-lhe uma cadeira para se sentar.
-Quando o vinho desce, solta-se a língua do homem.
-Quem acrescenta coisas à verdade está a diminui-la.
-Se você se vinga, estará a regredir. Se sabe perdoar, estará a progredir.
-Um centavo economizado é um centavo ganho.
-Um cirurgião bom tem o olho de uma águia, o coração de um leão, e a mão de uma senhora.
-Um começo bom faz um final bom.
-Um coração alegre faz uma vida longa.
-Um homem bom em uma sociedade má parece o maior vilão de todos.
-Um mau trabalhador culpa as ferramentas.
-Um tolo e seu dinheiro são separados logo.
-Uma consciência culpada não necessita de nenhum acusador.
-Uma maçã por dia mantém o médico distante.
-Você não necessita de inteligência para ter sorte, mas necessita de sorte para ser inteligente.
domingo, 22 de agosto de 2010
קדיש - Kadish para um ente querido
O poder dado a esta prece tão especial, recitada regularmente nos funerais, em memória dos nossos entes queridos que partiram, com esta oração damos ênfase à glorificação e santificação do nome de D-us (Ha-Shem). Também podemos orar por outros parentes próximos que tenham falecido sem descendência.
Fui Sexta-Feira ao cemitério onde está sepultada minha mãe, que HaShem a tenha em paz, estava sozinho e coloquei o meu kipá, tirei o papel da recitação do Kadish e comecei a orar calmamente.
No fim fiz uma oração espontaneamente, pedindo a HaShem Heloheinu, todas as bênçãos no céu e que seus pecados lhe sejam perdoados.
Quando terminei, senti uma paz enorme, realmente senti o que é a paz, e creio que quando oramos pelos outros também D-us nos beneficia espiritualmente com suas bênçãos.
Na Toráh e no judaísmo em geral está um grande depósito de sabedoria e bênçãos ao dispor de todos nós, mais perto que nossas mãos e pés, no nosso coração, na nossa mente e com a nossa fé em A-do-nai Elohenu, poderemos fazer um mundo melhor para todos.
Shalom VeBrachá שלום וברכה
Downoad do Texto do Kadish: http://www.mykaddish.com/index.html
domingo, 15 de agosto de 2010
Lashon hara לשון הרע
A maledicência é hoje em dia prática comum de uma sociedade sem D-us, uma cultura materialista, pérfida, desumana, onde as pessoas se julgam umas às outras e se condenam à revelia por tudo e por nada, onde a pessoa humana é desvalorizada sistematicamente.
Mesmo a TV, através de novelas, está cheia desses exemplos deploráveis que ao invés de educar distorcem e deformam a mentalidade da nossa juventude.
Vamos fazer uma campanha, lançada aqui, para se combater a maledicência, a fim de que todo aquele que tiver fé e se disser crente em D-us, se afaste da Lashon hara.
No trabalho, na escola e até na vizinhança e família ela tem de ser combatida, pois quem a criou não é outro senão o maligno, o inimigo da paz e do Bem.
Paz e Bençãos / שלום וברכה
domingo, 18 de julho de 2010
A Proibição das Tatuagens
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O Mau Olhado
domingo, 28 de março de 2010
Pessach
Este ano 2010 a Páscoa Judaica a Pessach, foi comemorada conjuntamente com a Cristã,
Os Gentios são também parte da resposta desta separação no calendário, de ambas as religiões, pois o cristianismo sendo maioritariamente gentio, não se opôs às imposições do Imperador romano e do clero romanizado, pelo contrário acharam ou indiferente ou melhor, pois tinham outros costumes, que os cristãos iniciais, que os Nazarenos, quer sejam Ebionitas ou paulinos não tinham
O nome Pessach deriva do hebraico pessach que significa saltar, passar por cima; comemora a libertação dos judeus do cativeiro no Egipto e é a celebração da liberdade, a história da mobilização do povo para a conquista da liberdade. Para o povo judeu, recordar a saída da escravidão significa ultrapassar os limites que impedem a realização de seu pleno potencial. Em hebraico, Egipto é Mitzraim, que significa estreitezas, limites, angústias, aflições. O “Egipto” de uma pessoa pode ser seu egoísmo, desejos primitivos, vícios. Pessach é uma oportunidade de transcender as limitações e realizar o infinito potencial espiritual em cada aspecto da vida.
ultrapassando as aflições que estreitam nossos caminhos. A comemoração de Pessach não foi sempre a mesma. Mudou com o passar dos tempos, mas seu cerne é a liberdade. Originalmente, as comemorações de Pessach eram uma espécie de celebração da primavera, uma festa agrícola, à qual se juntaram as comemorações do Êxodo. “Observa o mês da primavera e guarde o Pessach do Senhor teu Deus, pois no mês da primavera o Senhor teu Deus te tirou do Egipto à noite” (Deuteronómio 16:1).
A matzá, a hóstia e a ironia
A ceia que foi a origem da Eucaristia era um seder de Pessach. A origem da hóstia é o pão ázimo (matzá). A palavra vem do latim hóstia (= vítima); significa “vítima oferecida em sacrifício para uma divindade” e “partícula de pão ázimo que se consagra durante a comunhão”. Em hebraico, as palavras correspondentes são Korban e Matzá, respectivamente. Antigamente na Igreja os fiéis ofereciam o necessário para o culto, sobretudo o pão e o vinho. Desde o século XI, o pão utilizado no altar é preparado à parte pelo clero. Ele tem que ser de farinha, ázimo e com marcas que o distinga do pão comum. No século XI, a Igreja católica ordenou que se utilizasse na Missa somente pão sem levedura. Quanto à forma do pão eucarístico, o Papa São Ceferino (séc. III) os chama de "coroas" por causa de sua forma redonda.
Para o cristianismo representa, a passagem de Cristo o Messias pela Terra e a sua passagem para o Céu, levando os pecados dos crentes, mas daí também se aproveitou em parte para lançar as raízes do anti-semitismo, pois o judeu foi acusado de deicídeo, ou seja assassinato de D-us, foi também uma razão para impor uma data diferente e de ameaçar com excomunhão todo o cristão que judaizasse e praticasse shabbat ou a pessach com judeus.
Ainda hoje se notam na sociedade portuguesa, actos de anti-semitismo nas palavras, como chamar judeu a uma pessoa má ou avarenta, menino rabino a uma criança que se porte mal, e outras palavras como judiar, judiaria etc.
Esperemos que as comemorações da pascoa que sejam conjuntas não apenas aproximem as duas religiões, mas levem os cristãos a reflectir as suas origens e a eliminar todo o sentimento de anti-semitismo que possa existir na sociedade portuguesa.
sábado, 20 de março de 2010
30% dos Portugueses descendem de Judeus
Essa disseminação da população judaica na Península deveu-se a três factores:
1º no Império Romano, onde a Diáspora força a fuga para terras distantes de Judeus expulsos de Israel após a destruição do Templo de Jerusalém.
2º Na conquista árabe no séc. XII os judeus mantiveram a sua liberdade e se desenvolveram e progrediram em igualdade aos muçulmanos numa primeira fase, depois foram perseguidos e se espalharam pela península, e arabizaram os seus nomes.
3º A conversão forçada de centenas de milhares de judeus nos séc. XIV e XV, adoptando nomes e sobrenomes portugueses, bem como impondo os costumes alimentares (daí vem a alheira e a farinheira – enchidos para fingir o consumo de carne suína), eram no entanto identificados e chamados de Cristãos Novos, termo com cariz pejorativo e claramente marginalizador, muitos foram destituídos dos seus bens, e famílias foram separadas, levadas para diversas possessões coloniais portuguesas.Contrariamente aos restantes países do mundo, Portugal, paradoxalmente com a sua cultura marcadamente católica, tem nas suas origens o sangue judeu.
Já mesmo antes da conquista Romana, a península Ibérica era na Bíblia chamada de “Társis”, onde por sinal havia já uma colónia Judaica considerável. Em Lisboa na Altura do Reino do Al-Andaluz, a população Judaica era superior em número à população muçulmana e Cristã (na altura denominada de moçárabe).
Sinagoga de Tomar |
Os judeus à altura adoptavam nomes hebraicos, mas com o aumento da pressão islâmica na península passaram a usar nomes árabes, e até grandes Rabis escreveram obras literárias em árabe, como por exemplo o Sepher HaZohar, foi inicialmente escrito em árabe por Maimonides.A tradição popular portuguesa indica que as famílias com apelidos associados a árvores, flores ou vegetais são, supostamente, de origem judaica, embora na realidade com a conversão forçada dos judeus (Bnei Anussim significa Filhos dos Forçados) passaram a adoptar sobrenomes tipicamente portugueses para não sofrerem preconceitos.
Hoje não é frequente um português assumir as suas origens judaicas, como fez por exemplo o antigo presidente da Câmara de Lisboa, Cruz Abecassis, o Antigo Presidente da República Jorge Sampaio, ou mais anteriormente, o capitão Barros Basto e os escritores Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco, entre outros. No entanto a população desconhece as bases do judaísmo ou da história hebraica de Portugal.
Fonte: The New York Times - DNA study shows 20 percent of Iberian population has Jewish ancestry
Shoah - Não esquecer nunca
O anti semitismo não é só fruto da ignorância mais atroz e atrevida, mas é a prova cabal da maldade do Homem contra a vontade de D-us.
Temos de lutar contra esse mal, juntamente com outros crentes, cristãos, muçulmanos e todos os homens e mulheres de boa vontade, juntos temos que promover a verdade combatendo o antisemitismo, a xenofobia.
Desde Abraão, Isaac, Jacob (Israel), e Moises o povo judaico é o mesmo e não renúncia nem renunciará à sua fé, cultura, língua e tradições, reconhecendo sempre o mesmo direito aos outros povos e religiões.