sexta-feira, 25 de julho de 2014
Hebraico # 8 - Pronomes Pessoais
Agora chegou a vez do primeiro pronome pessoal: Ani = Eu, mas seguem-se obviamente todos os outros.
Leia no Cartão acima, e repare que somente o "eu" e o "nós" é igual para ambos os géneros, todos os outros pronomes tem a diferenciação masculina e feminina.
Leia no Cartão acima, e repare que somente o "eu" e o "nós" é igual para ambos os géneros, todos os outros pronomes tem a diferenciação masculina e feminina.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Citações # 1 - Golda Meir - Haverá Paz
"Estou convencida de
que haverá paz entre Israel e seus vizinhos porque milhões de árabes precisam
da paz tanto quanto nós. Uma mãe árabe que perde seu filho no campo de batalha
chora tão amargamente quanto uma mãe israelita na mesma condição".
Golda Meir, (גולדה מאיר) Nascida Golda Mobovich em 1898 em Kiev, Faleceu em 1978 em Jerusalém.
Foi Primeira-Ministra de Israel de 1969 a 1974 pelo Partido Trabalhista (Avodáh)
domingo, 6 de julho de 2014
Israel Chora Jovens Assassinados
Neftali Frankel (16), Gilad Shaar (16) e Eyal Yifrah (19) |
Foram encontrados os corpos dos três jovens israelitas desaparecidos desde
dia 12 de junho, os adolescentes Eyal
Yifrah, 19, Gilad Shaar, 16, e Naftali Frankel, 16 foram
sequestrados na Cisjordânia, território da Autoridade Palestiniana, e estavam a
pedir boleia para regressar a casa.
O Primeiro ministro de Israel Benyamin Netanyahu, já afirmou perante um discurso dirigido à nação, que a morte destes inocentes será vingada, e que os terroristas do Hammas, pagarão caro.
Os meios de Comunicação Social, não estão a dar
a devida importância ao acontecimento do assassínio dos três adolescentes
israelitas. Acho que é uma atitude claramente tendenciosa. Em Portugal só o jornal diário "Público" deu amplo destaque ao acontecimento, ver na foto ao lado.
Todos nós sentimos esta perda como se a nós mesmos
fosse imputado tal crime, uma perda como se as vitimas fossem nossos filhos,
porque fomos educados a ver no outro a semelhança de nós mesmos. Este crime foi
cometido contra cada um de nós, contra todos nós. E não estou só a falar
de judeus, toda a humanidade é ferida de morte, quando o mais elementar da
civilidade não existe porque simplesmente prefere-se odiar só por se ser
diferente, seja na etnia, na cor ou no credo.
Consternação geral em Israel e no Mundo. |
Da mesma maneira quem ama, não impõe nada ao seu semelhante, vive e deixa viver com compreensão e respeito. Com partilha e ajuda mutua, colaborando uns com os outros para que na curta travessia da vida, cheguemos ao final com a máxima dignidade.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
sábado, 19 de abril de 2014
Livros - Jesus o Judeu - César Vidal
Jesus o Judeu, é um livro do escritor e Historiador espanhol, Cesar Vidal, que com esta obra, ou talvez toda a sua obra, venha a contribuir, para esclarecer ao mundo Cristão, a origem e vida de Jesus, mas acima de tudo contribua para o fim de um antissemitismo dentro do cristianismo, tendo vindo o judaísmo a ser cada vez mais a maior referencia do mundo cristão, permitindo hoje aos cristãos perguntarem-se como foi possivel, tanto ódio, através de expulsões, de pogroms e do Hollocausto, algo tão contrario à filosofia cristã, que também se baseia na Toráh.
Jesus de Nazaré é hoje uma das figuras mais marcantes da História da Humanidade, o seu nome serviu para edificar impérios, erguer uma civilização, humanizar os povos em torno do seu nome e da religião que em homenagem a ele se fez, O critianismo e as suas variantes Católica, Ortodoxa, Protestante e Evangélica, no entanto, a raiz da sua origem, da sua fé, da sua cultura e da razão do seu ministério é desconhecida da maioria, tendo sido verdadeiramente vedada de forma intencional, e distorcida, para que pudesse ser promovida uma religião, e perseguido um povo, O povo judeu, o povo do livro, o povo de Jesus Cristo, homem que nasceu, cresceu, viveu e morreu como um judeu, temente a D-us e praticante da normas religiosas prescritas na Toráh תּוֹרָה e na Hallachá הלכה. Tendo sido também um Rabbi tendo tido a sua Yeshiva, na qual foi em muito semelhante ao Rabbi Hillel nos seus ensinamentos.
Na língua original hebraica o nome de Jesus era denominado de Yeshua Ben Yosef ישוע בן יוסף, (Jesus Filho de José), tendo sido depois da sua morte, denominado de O Nazareno ou Jesus de Nazaré, com o qual muitos escritores incluindo o Papa Bento XVI preferem chama-Lo.
Jesus Cristo não foi no entanto o fundador do Cristianismo, nem teve qualquer pretensão nesse sentido, mas se é venerado por Biliões de pessoas dentro do Cristianismo, é no entanto respeitado e admirado noutras religiões não cristãs, como o judaísmo.
O livro escrito por Cesar Vidal, vem mostrar ao vulgo, que pouco ou nada sabe a cerca dessa proeminente figura, e que ainda mais desconhece o judaísmo, para além do preconceito ensinado de geração após geração, Vidal mostra acutilosamente e sem véus, a pessoa de Jesus, quem foi de facto essa tão importante figura que mudou a História do Mundo e causou uma revolução civilizacional?
Cesar Vidal responde de uma maneira clara, mas que para muitos cristãos pouco ou nada informados é surpreendente, Jesus não pode ser dissociado do judaísmo nem da sociedade, da cultura e do povo no qual
nasceu, viveu, pensou, e morreu como judeu, de nome Yeshua, que veio a ser na altura, foi um mestre, um rabi, tendo os seus discípulos como qualquer Rabi tinha na sua Yeshiva, e nesse sentido a sua religião era indubitavelmente o judaísmo.
Cesar Vidal, é um historiador, não um teólogo, e nesse sentido a sua pesquisa é feita de forma totalmente isenta da influencia religiosa das igrejas cirstãs, dando mais crédito às suas descobertas históricas a respeito da Pessoa de Yeshua HaYehudi (Jesus o judeu) e é com este nome "Jesus o Judeu" que dá título ao seu livro, editado em Portugal pela "Esfera dos Livros"
Editora: Esfera dos Livros (Lisboa / Portugal)
Páginas: 299
Preço: 5.00 €
Informação: www.wook.pt
Jesus de Nazaré é hoje uma das figuras mais marcantes da História da Humanidade, o seu nome serviu para edificar impérios, erguer uma civilização, humanizar os povos em torno do seu nome e da religião que em homenagem a ele se fez, O critianismo e as suas variantes Católica, Ortodoxa, Protestante e Evangélica, no entanto, a raiz da sua origem, da sua fé, da sua cultura e da razão do seu ministério é desconhecida da maioria, tendo sido verdadeiramente vedada de forma intencional, e distorcida, para que pudesse ser promovida uma religião, e perseguido um povo, O povo judeu, o povo do livro, o povo de Jesus Cristo, homem que nasceu, cresceu, viveu e morreu como um judeu, temente a D-us e praticante da normas religiosas prescritas na Toráh תּוֹרָה e na Hallachá הלכה. Tendo sido também um Rabbi tendo tido a sua Yeshiva, na qual foi em muito semelhante ao Rabbi Hillel nos seus ensinamentos.
Na língua original hebraica o nome de Jesus era denominado de Yeshua Ben Yosef ישוע בן יוסף, (Jesus Filho de José), tendo sido depois da sua morte, denominado de O Nazareno ou Jesus de Nazaré, com o qual muitos escritores incluindo o Papa Bento XVI preferem chama-Lo.
Jesus Cristo não foi no entanto o fundador do Cristianismo, nem teve qualquer pretensão nesse sentido, mas se é venerado por Biliões de pessoas dentro do Cristianismo, é no entanto respeitado e admirado noutras religiões não cristãs, como o judaísmo.
O livro escrito por Cesar Vidal, vem mostrar ao vulgo, que pouco ou nada sabe a cerca dessa proeminente figura, e que ainda mais desconhece o judaísmo, para além do preconceito ensinado de geração após geração, Vidal mostra acutilosamente e sem véus, a pessoa de Jesus, quem foi de facto essa tão importante figura que mudou a História do Mundo e causou uma revolução civilizacional?
Cesar Vidal responde de uma maneira clara, mas que para muitos cristãos pouco ou nada informados é surpreendente, Jesus não pode ser dissociado do judaísmo nem da sociedade, da cultura e do povo no qual
nasceu, viveu, pensou, e morreu como judeu, de nome Yeshua, que veio a ser na altura, foi um mestre, um rabi, tendo os seus discípulos como qualquer Rabi tinha na sua Yeshiva, e nesse sentido a sua religião era indubitavelmente o judaísmo.
Cesar Vidal, é um historiador, não um teólogo, e nesse sentido a sua pesquisa é feita de forma totalmente isenta da influencia religiosa das igrejas cirstãs, dando mais crédito às suas descobertas históricas a respeito da Pessoa de Yeshua HaYehudi (Jesus o judeu) e é com este nome "Jesus o Judeu" que dá título ao seu livro, editado em Portugal pela "Esfera dos Livros"
Editora: Esfera dos Livros (Lisboa / Portugal)
Páginas: 299
Preço: 5.00 €
Informação: www.wook.pt
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é Formado em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Descendente de judeus, iniciou o seu processo de retorno e fundou este blog em 2009, edita ainda outros blogs, desde filosofia ao apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é Formado em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Descendente de judeus, iniciou o seu processo de retorno e fundou este blog em 2009, edita ainda outros blogs, desde filosofia ao apoio autodidático. (ver o Perfil)
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Exposição - Livros Judaicos da Biblioteca Nacional
Estará patente na
Biblioteca Nacional de Portugal, a "Exposição Judaica nas Coleções da
Biblioteca Nacional de Portugal – séculos XIII a XVIII", trata-se de uma
exposição de Livros Judaicos, escritos em hebraico, ou sobre a língua hebraica
e cultura judaica sefardita da Idade Média em Portugal.
Os temas dos livros, vão do Estudo e comentários da Torá, ao liturgia e ritual religioso, língua, cultura e literatura judaica, bem como a didática e obras de Flávio Josefo, um historiador romano de origem judaica, que escreveu o famoso livro "História dos Judeus".
Segundo a BNP, e a coordenadora da exposição Lúcia Liba Mucznik a, particularidade desta exposição é o período ser limitado aos Séc. XIII e XVIII, visto que após a expulsão no Séc. XV e o fim da Inquisição no Séc. XIX, praticamente a produção de livros sobre a língua hebraica, foram feitas, quer manuscritas ou impressas por hebraístas católicos, nomeadamente no que dizia respeito ao estudo das escrituras sagradas da Tanach, que corresponde ao "Antigo Testamento" cristão. Mesmo assim um conjunto muito reduzido de obras nesse período.
Outro fator interessante de se notar, é que muitos livros também hoje presentes na coleção da BNP são da diáspora pós expulsão, tendo sido impressos noutros países de acolhimento dos judeus sefarditas como é o caso de Amsterdão, Londres, Ferrara, entre outros.
Data: de 26/03 a 28/06/2014
Local: Museu do Livro / Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa)
Preço: Entrada Livre
Link: Mais informações no side da BNP
Os temas dos livros, vão do Estudo e comentários da Torá, ao liturgia e ritual religioso, língua, cultura e literatura judaica, bem como a didática e obras de Flávio Josefo, um historiador romano de origem judaica, que escreveu o famoso livro "História dos Judeus".
Segundo a BNP, e a coordenadora da exposição Lúcia Liba Mucznik a, particularidade desta exposição é o período ser limitado aos Séc. XIII e XVIII, visto que após a expulsão no Séc. XV e o fim da Inquisição no Séc. XIX, praticamente a produção de livros sobre a língua hebraica, foram feitas, quer manuscritas ou impressas por hebraístas católicos, nomeadamente no que dizia respeito ao estudo das escrituras sagradas da Tanach, que corresponde ao "Antigo Testamento" cristão. Mesmo assim um conjunto muito reduzido de obras nesse período.
Outro fator interessante de se notar, é que muitos livros também hoje presentes na coleção da BNP são da diáspora pós expulsão, tendo sido impressos noutros países de acolhimento dos judeus sefarditas como é o caso de Amsterdão, Londres, Ferrara, entre outros.
Data: de 26/03 a 28/06/2014
Local: Museu do Livro / Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa)
Preço: Entrada Livre
Link: Mais informações no side da BNP
segunda-feira, 14 de abril de 2014
O Rebe - Uma Grande Alma
Gostaria de vos escrever apenas algumas palavras em homenagem a um grande Rabi Ortodoxo chamado O Rebe, visto a história e a sabedoria deste homem serem paradigmáticas de uma grande alma, que trouxe aos seus a luz, em momentos de grande aflição e desespero.
O Rebe foi o 7º e último líder do movimento "Chabad Lubavitcher" um movimento místico ortodoxo.
Menachem Mendel Schneersohn (em hebraico מנחם מנדל שניאורסון,) nasceu na Ucrânia em Nikolayev, 18 de abril de 1902 e faleceu com 92 anos em Nova York, 12 de junho de 1994) Menachem era um Rabino Ortodoxo, nascido numa família de tradição Rabínica, seu pai e seu avô materno eram Rabis, daí ter sido um homem muito culto, tendo sido incentivado por seu pai a estudar Ciências, Línguas como o inglês, latim, italiano, francês e georgiano, para além claro das Escrituras sagradas da Toráh e do Talmud, e o estudo da tradição da Halachá (em hebraico הלכה).
Na recém criada União Soviética, a comunidade judaica e o movimento Chabad Lubavitcher tiveram na pessoa de Menachem Mendel a liderança para manter viva a comunidade diante das perseguições comunistas que fecharam sinagogas, escolas e lideres judeus eram presos.
Em 1929 casou-se com Chaya Mishka e mudara-se para Berlim para estudar Filosofia e Matemática, mudando-se para Paris em 1933 após a ascensão do Nazismo, e com a invasão da França pelos alemães na II Guerra, o casal foge para Lisboa 1941, tendo estado algum tempo em Portugal onde deixou grandes ensinamentos e saudades na comunidade judaica portuguesa e emigrou no mesmo ano para os Estados Unidos da América, sentindo a dor de milhares de judeus por ter perdido muitos dos seus familiares e amigos no holocausto.
Num dos seus discursos disse: "Os três amores de nosso povo são
1º - o amor a Deus,
2º - o amor pela Toráh e o
3º - o amor pelo nosso semelhante.
Assim são na realidade um único e mesmo amor"
O Rebe deixou-nos como legado uma grande obra escrita de livros, cartas e artigos, celebrizou-se como um dos mais importantes lideres religiosos do século XX, a sua fama atravessou fronteiras, ultrapassou barreiras de raça, cor e credo, sendo admirando e estimado em todo o mundo.
Exorto-vos pois a procurarem saber mais sobre este grande homem que sendo judeu e um grande temente a D-us, visitem pois as páginas da Chabad Lubavitcher.
Rikva e Gavriel Holtzberg - Mártires
Ao falarmos do judaísmo, da nossa fé e do nosso povo, devemos lembrar dos mártires judeus, que ainda continuam a ser mortos, porque simplesmente são judeus.
Mas falemos de uma família que foi martirizada, trata-se de um casal e seus filhos, Rikva e Gavriel Holtzberg, do movimento Chabad Lubavitch.
Gavriel nasceu em Israel no ano de 1979, sua mulher Rikva nasceu em 1980, também em Israel, depois de casados foram nomeados para a comunidade Israelita de Bombaim, tinham 3 filhos e desfrutavam de grande simpatia e admiração, não só por membros da comunidade judaica mas também por outros locais.
No ano de 2008, o jovem casal foi barbaramente assassinado juntamente com dois de seus três filhos e mais 3 outros membros da comunidade que estavam em sua casa.
O crime perpetrado por fanáticos muçulmanos, ocorreu na mesma altura dos atentados aos hotéis em Bombaim, e visou também a comunidade israelita local, tendo-os feito reféns , o crime foi bárbaro ao ponto de humilhar e violar todas as vitimas e de lhes mutilarem os órgãos genitais, causando-lhes uma morte lenta. O Horror foi indescritível, e demonstra o tamanho ódio doentio anti-semita.
Supõe-se que momentos antes de morrer o Rabbi Gavriel tenha colocado sobre as vitimas o talit (manto judaico de orações) pois foi assim que foram encontrados dentro da residência pela polícia indiana. Não é este tipo de mensagens que gostaria de escrever, mas por vezes é necessário lembrar, sobretudo homenagear os mártires, que viveram verdadeiramente a sua fé judaica sem medo, e doando-se a serviço da comunidade local, calar-mo-nos e fingir-mos que não existe é pior é esqueçe-los é permitir.
Que HaShem, não permita que isto volte a se repetir.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Bênção de Cura - Berachá Refuáh
A Bênção de Cura (Refuáh), é uma das várias bênçãos (Brachot) do
judaísmo, é a oitava bênção a ser recitada na oração da tarde, a "Amidá" que se encontra no livro de orações o Sidur, e recita-se a seguir à Bênção da Redenção, esta oração é retirada do livro de Jeremias, Capítulo XVII e
versículo 14, e é uma das bênçãos que se pede ao longo da semana, é usada
também isoladamente para o pedido de intercessão de HaShem na cura de um
familiar ou amigo doente. Abaixo a oração completa, em hebraico transliterado, português e hebraico na versão sefardita.
Berachá Refuáh
hebraico transliterado
Refaênu Adonai venerafê, hoshiênu venivashêa,
ki tehilatênu áta, vehaale aruchá urefuá shelema lechol macotênu,
ki El mélech rofê neeman verachaman ata. Baruch ata Adonai, rofê cholê amo
Yisrael.
Bênção de Cura
traduzido para português
Cura-nos, Eterno, e seremos curados; socorre-nos e seremos socorridos,
pois que Tu és objeto de nossos louvores. Restaura a nossa saúde e concede-nos
uma perfeita cura a todas as nossas feridas, pois Tu és D’us, Rei, Médico fiel
e misericordioso. Bendito sejas Tu, Eterno, que curas os doentes do Teu povo
Israel.
ברכה רפואה
עברית
וְהַעֲלֵה
אֲרוּכָה וּמַרְפֵּא לְכָל-תַּחֲלוּאֵינוּ וּלְכָל-מַכְאוֹבֵינוּ
וּלְכָל-מַכּוֹתֵינוּ.
כִּי אֵל רוֹפֵא רַחֲמָן וְנֶאֱמָן אָתָּה.
בָּרוּךְ אַתָּה ה', רוֹפֵא חוֹלֵי עַמּוֹ יִשְׂרָאֵל.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Feliz Ano Novo Judaico - Rosh HaShaná
Rosh Hashaná ראש השנה , literalmente "primeiro do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo. Dentro da tradição rabínica, o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês deTishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico. Este ano devido a ser um calendário lunar e não solar, o Ano Novo, calha na quinta feira, dia 05 de Setembro, iniciando-se ao por do sol de quarta-feira, dia 04, começando assim o ano de 5774.
O primeiro dia do Ano Novo é chamado de o aniversário do Mundo, a Coroação da criação Divina, na qual o A-do-nai E-lo-hei-nu, nos terá dado o calendário lunar.
Os judeus comemoram este dia com uma challá redonda, pão trançado mas que neste dia as Challot são feitas especialmente em forma redonda, devido ao facto de simbolizar o circulo anual do calendário, bem como à continuidade e eternidade.
Comece maçã mergulhada em mel, romãs e tâmaras que sendo doces prenunciarão um ano bom para todos, o vinho usado na refeição desta data é doce acompanhando feijão, cabeça de peixe ou peixe com cabeça, bem como se come a romã à sobremesa juntamente com outros doces.
Nesta data festiva as pessoas desejam um feliz ano novo dizendo em hebraico "Shana Továh Umetukah" que literalmente quer dizer "Um Ano Bom e Doce"
O primeiro dia do Ano Novo é chamado de o aniversário do Mundo, a Coroação da criação Divina, na qual o A-do-nai E-lo-hei-nu, nos terá dado o calendário lunar.
Os judeus comemoram este dia com uma challá redonda, pão trançado mas que neste dia as Challot são feitas especialmente em forma redonda, devido ao facto de simbolizar o circulo anual do calendário, bem como à continuidade e eternidade.
Comece maçã mergulhada em mel, romãs e tâmaras que sendo doces prenunciarão um ano bom para todos, o vinho usado na refeição desta data é doce acompanhando feijão, cabeça de peixe ou peixe com cabeça, bem como se come a romã à sobremesa juntamente com outros doces.
Nesta data festiva as pessoas desejam um feliz ano novo dizendo em hebraico "Shana Továh Umetukah" que literalmente quer dizer "Um Ano Bom e Doce"
Mordechai Lael Ben Avraham
Receita de Chaláh - מתכון לחלה
A Chaláh חלה , pronuncia-se Ráláh (no plural Chalot - Rálót חלות) é um pão trançado, que se produz em geral na sexta feira, para a celebração do Shabbat e dias santos, é também usada para consumo nas refeições de sexta feira à noite, o almoço de Shabbat e o Jantar, após a Havdaláh, quando se voltam a acender as velas nesse dia, e isto por não se poder cozinhar no dia de Shabbat.
Abaixo está a receita e os respectivos ingredientes necessários, bem como o video que vos ajudará a ver todo o processo.
Ingredientes da Massa
1 pacote de fermento fresco de padeiro de 60 g,
4 ovos (3 para a massa),
7 chávenas de chá (xícaras) de farinha de trigo,
1/2 chávena de chá (xícara) de óleo, ou margarina de culinária,
1 colher (de chá) de sal de mesa,
1/2 chávena de chá (xícara) de açúcar,
2 copos de água morna.
Preparação da Challá
Dissolver o fermento em água morna, adicionar o açúcar, sal e a metade da farinha. Misturar bem e adicionar o ovo, o óleo ou margarina se preferir e o restante da farinha a pouco e pouco. (Antes da massa ficar espessa, pode-se misturar com a batedeira.)
Ponha a massa sobre uma superfície polvilhada de farinha e trabalhe a massa por uns 10 minutos. Só adicionar a farinha se necessário para trabalhar a massa para que não fique pegajosa. Deve trabalhar a massa até que ficar "elástica."
Por fim deve por a massa em uma bacia grande, untada com margarina. Vire-a para que a parte de cima também seja untada. Cubra com uma toalha húmida ou envolva uma bacia plástica com a chalá dentro, com um plástico atando as pontas. Deixe crescer em local abrigado por duas horas, sovando-a a cada 20 minutos.
Molde os dois pães conforme desejado, pode se fazer trança simples de três pedaços de massa, há a tradicional com 7 pedaços cada, e por fim, coloque-os em formas individuais, ou numa assadeira grande, bem separados um do outro. Deixe crescer até dobrar em tamanho. Pincele os lados de cima e laterais com ovo batido e espalhe sementes de papoila ou de gergelim. Por fim deixe assar por aproximadamente 30 minutos, ou até dourarem, na imagem acima à direita a minha Challah feita em Casa.
Aqui tem o video de como fazer a Challah usada no Shabbat.
Abaixo está a receita e os respectivos ingredientes necessários, bem como o video que vos ajudará a ver todo o processo.
Ingredientes da Massa
1 pacote de fermento fresco de padeiro de 60 g,
4 ovos (3 para a massa),
7 chávenas de chá (xícaras) de farinha de trigo,
1/2 chávena de chá (xícara) de óleo, ou margarina de culinária,
1 colher (de chá) de sal de mesa,
1/2 chávena de chá (xícara) de açúcar,
2 copos de água morna.
Preparação da Challá
Dissolver o fermento em água morna, adicionar o açúcar, sal e a metade da farinha. Misturar bem e adicionar o ovo, o óleo ou margarina se preferir e o restante da farinha a pouco e pouco. (Antes da massa ficar espessa, pode-se misturar com a batedeira.)
Ponha a massa sobre uma superfície polvilhada de farinha e trabalhe a massa por uns 10 minutos. Só adicionar a farinha se necessário para trabalhar a massa para que não fique pegajosa. Deve trabalhar a massa até que ficar "elástica."
Por fim deve por a massa em uma bacia grande, untada com margarina. Vire-a para que a parte de cima também seja untada. Cubra com uma toalha húmida ou envolva uma bacia plástica com a chalá dentro, com um plástico atando as pontas. Deixe crescer em local abrigado por duas horas, sovando-a a cada 20 minutos.
Molde os dois pães conforme desejado, pode se fazer trança simples de três pedaços de massa, há a tradicional com 7 pedaços cada, e por fim, coloque-os em formas individuais, ou numa assadeira grande, bem separados um do outro. Deixe crescer até dobrar em tamanho. Pincele os lados de cima e laterais com ovo batido e espalhe sementes de papoila ou de gergelim. Por fim deixe assar por aproximadamente 30 minutos, ou até dourarem, na imagem acima à direita a minha Challah feita em Casa.
Aqui tem o video de como fazer a Challah usada no Shabbat.
domingo, 25 de agosto de 2013
Havdaláh - O Momento da "Separação"
Por isso celebra-se o fim do Shabbat com um ritual lindissimo, repleto de orações e meditação sobre todas estas coisas que acabamos de referir.
O que é preciso para se celebrar a Havdaláh? Costumam-se usar acessórios próprios, mas na realidade, até quem nada têm poderá ainda assim celebrar a Havdaláh, através da sua reta intenção de coração.
É importante que se tenha em mente que a Havdaláh não é uma obrigatoriedade, mas se queremos agradar ao Eterno então façamos com alegria e retidão, todavia antes temos que ter consciência que o que buscamos na cerimónia de Havdaláh, é forças em D-us, para que possamos recomeçar a semana, e superar a separação da santidade do Shabbat, e dessa alma adicional que nos reveste nesse dia, que se retira com a chegada de Yom Rishom (primeiro dia, domingo) e isso necessita de nascer da vontade sincera do nosso coração.
O Vinho, as especiarias e as velas.
Contudo para se celebrar a Havdaláh, pode utilizar-se um cálice com um pouco de vinho tinto, um prato com especiarias, como alecrim ou cravinho da índia (algo bem aromático) e uma vela trançada azul e branca, ou três velinhas finas juntas umas às outras, de modo quando acesas os três pavios façam uma só chama.
As Orações / Berachás
1º - Ergue-se o vinho e recita-se a "Berachá HaAgafén"
Baruch atáh, Adonai, Eloheinu melech haolam, borai peri ha'gafen.
בָּרוּךְ אַתָּה יְיָ, אֱלֹהֵֽינוּ מֶֽלֶךְ הָעוֹלָם, בּוֹרֵא פְּרִי הַגָּֽפֶן
Bendito és Tu, ó Deus, nosso Senhor, Rei do Universo, Criador do fruto da videira.
- e bebe-se um pouco do vinho.
2º - Ergue-se o prato com as especiarias e recita-se a "Berachá boray minay vesamim"
Baruch atah, Adonai, Elohaynu melech ha'olam, boray minay vesamim.
בָּרוּךְ אַתָּה יְיָ, אֱלֹהֵֽינוּ מֶֽלֶךְ הָעוֹלָם, בּוֹרֵא מִינֵי בְשָׂמִים
Bendito és Tu, ó D-us, nosso Senhor, Rei do Universo, Criador dos diferentes especiarias.
- cheira-se as especiarias, lembrando a toda a criação de D-us.
3º - Ergue-se as velas de Havdalá, e recita-se a "Berachá Oray HaAgush"
Baruch atah, Adonai, Elohaynu melech ha'olam, boray me'oray ha'aysh.
בָּרוּךְ אַתָּה יְיָ, אֱלֹהֵֽינוּ מֶֽלֶךְ הָעוֹלָם, בּוֹרֵא מְאוֹרֵי הָאֵשׁ
Bendito és Tu, ó D-us, nosso Senhor, Rei do Universo, Criador das luzes do fogo.
- acende-se a vela de Havdaláh, ou as três velinha juntas.
4º - Após isso tudo, recita-se a benção de Havdaláh, ou "separação"
Baruch atah, Adonai, Elohaynu melech ha'olam, hamavdil bayn kodesh lechol bayn or lechoshechbayn Yisrael la'amim bayn yom hashevi'i leshayshet yemay hama'aseh. Baruch atah, Adonai, hamavdil bayn kodesh lechol.
בָּרוּךְ אַתָּה יְיָ, אֱלֹהֵֽינוּ מֶֽלֶךְ הָעוֹלָם, הַמַּבְדִיל בֵּין קֹֽדֶשׁ לְחוֹל, בֵּין אוֹר לְחֹֽשֶׁךְ, בֵּין יִשְׂרָאֵל לָעַמִּים, בֵּין יוֹם הַשְּׁבִיעִי לְשֵֽׁשֶׁת יְמֵי הַמַּעֲשֶׂה. בָּרוּךְ אַתָּה יְיָ, הַמַּבְדִיל בֵּין קֹֽדֶשׁ לְחוֹל
Bendito és Tu, ó D-us, nosso Senhor, Rei do Universo, que separas entre o santo e o profano, entre a luz e a escuridão, entre Israel e as outras nações, entre o sétimo dia e os seis dias da semana. Bendito és Tu, D-us, que separa entre o santo e o profano.
- Após a recitação acima, deseja-se SHAVUA TOV, boa semana!
domingo, 7 de abril de 2013
Hebraico - Yom HaShoah
Hoje no calendário hebraico, celebra-se o Dia em Memória das Vitimas do Holocausto, denominado simplesmente Yom HaShoah (יום השואה), ou seja Dia Do Holocausto.
Um dia que não deve ser esquecido por ninguém, e que Nunca Mais Ninguém se atreva!
Holocausto Nunca Mais! diz-se em hebraico, HaShoah Leolam Lo Od (השואה לעולם לא עוד)
Um dia que não deve ser esquecido por ninguém, e que Nunca Mais Ninguém se atreva!
Holocausto Nunca Mais! diz-se em hebraico, HaShoah Leolam Lo Od (השואה לעולם לא עוד)
Lição 5 - Pronomes Pessoais
Caro aluno (talmid - תלמיד), depois de tanto tempo parados, eis que voltamos, no entanto foi lançado no facebook uma página, exclusivamente para o aprendizado do hebraico, denominada por Aprendendo Hebraico, conta já com alguns seguidores, esperamos que o caro leitor venha juntar-se a nós neste projeto.
Inicialente foram lançados nessa página as lições que publicamos aqui, agora fizemos o inverso, vamos publicar no blog, as atividades da página acima citada, através dos FlashCards, entretanto produzidos para o devido efeito.
A lição de hoje é sobre os Pronomes Pessoais em Hebraico, que tem formas diferenciadas para o feminino e o masculino ora vejamos.
Inicialente foram lançados nessa página as lições que publicamos aqui, agora fizemos o inverso, vamos publicar no blog, as atividades da página acima citada, através dos FlashCards, entretanto produzidos para o devido efeito.
A lição de hoje é sobre os Pronomes Pessoais em Hebraico, que tem formas diferenciadas para o feminino e o masculino ora vejamos.
Eis um dos Flash Cards, utilizados na página do facebook, Aprendendo Hebraico, doravante encontra-los-á aqui neste blog, complementando o aprendizado.
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