quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Povo eleito


A opinião comum num mundo laicizado, e em particluar no  cristianismo, de que o judaísmo deixou de ser a religião de D-us, ou mesmo de que ser o povo eleito não faz sentido, ou de que a sua missão não foi cumprida e acabou, é totalmente falsa e muito provavelmente até herética.

Ser ou fazer parte do "O Povo Eleito" não é fácil, não se trata de um conceito de superioridade judaica sobre as outras religiões, ou culturas e povos, trata-se de ser o que tras consigo, a tarefa árdua de manter incorruptivel a Toráh sagrada, e isso requer a total fidelidade às tradições, usos e costumes dos ancestrais.

Os não judeus, em especial os cristãos vêm de maneira errada a questão do judaísmo na Toráh, não há a compreensão de que não foram os judeus que escolheram D-us, foi D-us que escolheu o povo hebreu e que por sua vontade o formou, a partir de Avraham, Isaac, Jacob, José e Moisés (Moshe) para ser na terra a semente da palavra de D-us, a semente de uma civilização superior à época em que conquistaram Canaã, época em que eram rodeados por povos politeístas, bárbaros e de costumes contrários aos valores divinos.

Não foi também o povo judeu que escolheu a lei (Toráh), foi D-us que a deu como instrução, através de Moshe, não foi portanto o povo Judeu que inventou a Torá.
Mas acima de tudo, não foram os judeus que inventaram o Messias para salvar o mundo, foi D-us que fez deste povo, o Seu povo escolhido para trazer a mensagem de salvação a toda a humanidade carente da verdade e da palavra de D-us, que então só estava confiada aos judeus.


Portanto os cristãos devem ver Jesus como o Mesias gentiu, um salvador, vindo dar a conhecer a toda a humanidade a Toráh, aos não judeus, sendo que quando vier o Messias esperado pelo povo judeu, pelos cristãos e até muçulmanos, aí sim o Messias (Mashaiah) se dará a conhecer a toda a humanidade, que O reconhecerá, e pois não serão os judeus a converterem-se ao cristianismo, ou a outra qualquer religião, mas sim a humanidade se converterá indubitavelmente a praticar as 7 Leis Noéticas e outros o Judaísmo que é a verdadeira religião de D-us.


Temos que entender que também não foram os judeus que quiseram a Diáspora, ou o sofrimento dos pogroms e o Holocausto, foram perseguidos então porquê? Porque tanto ódio contra os judeus? Que mal fizeram ao mundo? Pois eu digo não fizeram ao mundo senão o bem, desde o inicio, e se são perseguidos e odiados, e se sofreram pogroms e o holocausto é por serem verdadeiramente o povo de D-us, o povo do Livro, e quem os persegue não é outro senão o inimigo (a besta) que quer destruir a salvação da Humanidade evitando a vinda do Meshiah.

Este blog, pretende contribuir de alguma forma no entendimento da verdadeira missão dos judeus e do judaísmo, contribuindo para o amor pelo povo judeu e por Israel.

Luz e Escuridão



No inicio do século XX, em plena aula, o professor universitário falava sobre se D-us havia ou não criado tudo, e perguntou aos alunos se isso seria ou não verdade.
"Terá D’us criado tudo que existe?"
Um dos alunos respondeu: “Sim, Eu creio que Ele criou”..
“Então, D’us criou tudo?”, perguntou novamente o professor.
"Sim", respondeu o aluno.
E o professor continuou, "Se D’us criou tudo, então D’us fez o mal! Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então D’us é mau."
O aluno calado-se diante desse argumento e o professor, regozijava-se de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
"Posso fazer uma pergunta, professor?"
"Sim claro", foi a resposta.
O jovem ficou de pé e perguntou: "Professor, o frio existe?"
"Que pergunta essa? Claro que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?"
O rapaz respondeu: "De facto, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos o frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objecto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia. O calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor. Todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor."
"E, existe a escuridão?", continuou o estudante.
O professor respondeu: "Existe".
O estudante respondeu: "Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores que a compõe, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Portanto a escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente"
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: "Senhor, o mal existe?"
O professor respondeu: “Lógico que existe, como disse desde o começo, é só ler as manchetes: vemos acções terroristas, crimes e violência no mundo o tempo todo”.


E o estudante respondeu: "O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, como nos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de D’us. D’us não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter D’us presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz."


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado.
O director dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome. E ele respondeu:
“Albert Einstein.”


Adaptado de Chabad.org.br

O Hebraico a Língua Sagrada


O Hebraico, para além da beleza dos seus caracteres, para além de ser a língua do povo judeu, o hebraico deve ser visto como património da humanidade.
Primeiro pela sua antiguidade, depois pela capacidade do povo judeu de recuperar um idioma quase desaparecido, depois de 19 séculos de Diáspora, recuperar a independência e tornar este idioma o oficial de Israel.
Mas há mais, a Kabaláh mostra a importância que o hebraico tem na compreensão mística da Toráh, e que por ser um idioma alfanumérico tendo dimensões diferentes de entendimento, desde o histórico, literal, espiritual e místico. É pois uma língua sagrada, em hebraico diz-se Lashon HaKodesh, não há nenhuma outra como o hebraico.
Esta diferença, somada ao aspecto bíblico, religioso e político, após o a vergonha ocidental do "holocausto" e o incidente como o navio "Exodus" que culminariam na criação do Estado Israelita, levou a que após a independência de Israel, o mundo passasse a ver de outra forma o povo judeu, sua cultura e língua, despertando o estudo do Hebraico, que é a única língua minoritária a ser estudada em todo o mundo, tanto por judeus, como por cristãos e não apenas por teólogos, filólogos como até então teria sido o seu nicho de estudo.
Digo mais, o hebraico não é difícil como parece, é muito agradável desenvolver o estudo gradativo até podermos estudar a Tanakh na sua língua original, e depois de lerem a Bíblia na língua original, o Hebraico, verão os textos sagrados com um novo olhar e entendimento.

Mordechai Lael Ben Avraham

Alfabeto Hebraico


O Alfabeto Hebraico (Alef-Beit) é o alfabeto próprio da língua hebraica, língua semítica do ramo Afro-asiático, com caracteres alfanuméricos, também tidos como sagrados por judeus e cristãos no mundo todo, é composto por 22 letras, sendo que 5 dessas letras, tem formas diferentes no final da palavra, chamadas "sofit", o hebraico não tem vogais, sendo que para se formar uma vogal usa-se a consoante com um sinal diacrítico, que são os sinais "Massoréticos" formando assim as "Nekudot" consoantes com som de vogal, há também duas letras que não têm qualquer som fonético são o Alef א e o Ayn ע.
Existem actualmente quatro versões de escrita hebraica, o hebraico moderno impresso, o manuscrito, o hebraico antigo Rashi e o hebraico da Toráh chamado de Ashurita.



Aarão - O primeiro sumo-sacerdote de Israel

       
        Aarão (אַהֲרֹן) é o nome do primeiro sumo sacerdote da religião judaica, o nome significa "progenitor de mártires", pronunciava-se Arraron.
       Mais conhecido por ser irmão de Moisés e seu maior colaborador (Ex 4,14; 15,20 e 17,8-15; 24,1-11), por Moisés ser gago, D-us faz de Aarão o auxiliar, usando do dom da palavra com a qual D-us o dotou.
       Aarão transformando-se em seu porta-voz diante do Faraó e depois dos israelitas durante os 40 anos de deserto.
       Foi no entanto como Sumo-sacerdote (Cohen Gadol) do D-us de Israel que desenvolveu o seu principal papel por ser membro da tribo de Levi, de quem era neto, filho de Anrão e Joquebed, era irmão mais velho de Moisés e de Miryan que era sua irmã mais velha., (4,14-16.27-30; 5,1-5). Casou-se com Eliseba da tribo de Judá, teve quatro filhos Nadab, Abiu, Eleazar e Itamar.
       Tendo pecado, ao permitir a construção e a idolatria do bezerro de ouro, foi castigado por D-us, tendo o seu sacerdócio ficado caduco (32,1-6.25-29; Nm 12,1-13; At 7,39-41; Hb 7,11-14).
       A tradição sacerdotal vê nele o primeiro Sumo-sacerdote (Ex 29,1-30) e o antepassado da classe sacerdotal (28,1; Lv 1,5).
       Dentro da tribo de Levi, Aarão e seus descendentes,  concentram em si o sacerdócio (Lv 13-14; Nm 18,1-28; Ex 30,19-20).
      

A Idolatria do Bezerro de Ouro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chag Sameach Shavuot - חג שמח השבועות

Moshe dando as tábuas da lei ao povo hebreu.
Sete semanas após a segunda noite da Páscoa, no sexto dia do mês hebraico de Sivan, comemoramos Shavuot, que quer dizer exatamente "Semanas" e a transformamos na Festa das Sete Semanas" sendo uma das mais importantes no judaísmo e uma das três festas de peregrinação bíblica. É a festa que sucede 50 dias após a Pessach, contando-se sete semanas e mais um dia, essa é a "Contagem Omer", que representa as semanas que medeiam o tempo que vai da fuga do Egito e da libertação da escravidão até à entrega da Torá dada a Moisés no Monte Sinai, sendo o momento em que Israel se tornou uma nação e que o judaísmo nasce verdadeiramente, com o compromisso de servir a Deus.

Esta festa está associada também à safra de grãos em Israel, denominadas de as sete espécies de frutos e sementes. No antigo Israel, começou a temporada com a colheita da cevada na Páscoa e terminou com a colheita de trigo em Shavuot. 
אֶרֶץ חִטָּה וּשְׂעֹרָה, וְגֶפֶן וּתְאֵנָה וְרִמּוֹן; אֶרֶץ - זֵית שֶׁמֶן, וּדְבָשׁ ('ח' דְּבָרִים ח) "Terra de Trigo e cevada, e videiras, figueiras e oliveiras, o óleo de terra de romã e mel>> (Dt 8:08).

Actualmente em Israel, os kibutzim e os moshavim foram restaurados com base nas cerimónias dos "Bikurim", os "Festivais". Actualmente há celebrações com musicas de coro, cantam-se canções israelitas sobre estas festividades e é feita a bênção das "Sete Espécies de Cereais - שבעת המינים. Assim a Terra de Israel é louvada por estas sete espécies: o trigo, a cevada, as uvas, os figos, romãs, azeitonas e as por fim as tâmaras.(Deuteronómio VIII:8).

Além de se reflectir sobre o Decálogo Mosaico, de se comerem produtos das sete espécies de cereais, é costume fazerem-se nesta festividade refeições lácteas, como queijos, doces lácteos, sorvetes, entre outros, e ainda há o costume de beber quatro pequenas taças de vinho, uma tinto, outra rosé, outra branco e uma outra entre o rosé e o tinto após as bençãos recitadas.


Video sobre "Shavuot"

domingo, 22 de maio de 2011

1º Shabbat Gastronómico na Galiza.


Para os interessados que vivem na Galiza ou no Norte de Portugal, informamos que a AGAI - Associação Galega de Amizade com Israel, começa um novo ciclo de atividades gastronómicas e culturais como o que denominamos "1º Shabbat Gastronómico" que terá lugar em Monforte de Lemos, Lugo, no próximo dia 11 de Junho, sábado pelas 12h30 ao pé da torre, no Restaurante O Grelo, sito na rua Campo da Virxe s/n (Teléfone: 982.40.47.01)
Preço: 35 € por comensal, tendo comida tradicional judaica sefardita.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Yom HaAtzmaut יום העצמאות

Um inesquecivel e grande dia da história da humanidade
Israel está a comemorar o Dia da Independência, restaurada após quase dois milénios de espera e sofrimento que só HaShem e o povo israelita sabem o que custou. Diáspora, preconceito, perseguições, prisões, expulsões, inquisição, execuções e por fim o Holocausto.
Yom HaAtzmaut (יום העצמאות) é o Dia da Independência, que foi proclamada por David Ben Gurion no dia 14 de Maio de 1948, com a declaração do fim do Mandato Britânico da Palestina e a fundação do Estado de Israel (Medinat Israel).
No entanto é precedido em um dia pela comemoração do Yom Hazikaron ou Dia da Memória - יום הזכרון לחללי מערכות ישראל ונפגעי פעולות האיבה, que significa "Dia da Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das Vítimas do Terrorismo" e em que são lembrados todos os soldados que lutaram pela libertação e as vitimas do terrorismo.
O dia da independência é festejado por todos os israelitas com enorme alegria e toda apompa, que neste aniversário HaShem possa trazer a Israel e ao mundo a tão esperada paz, pois este dia é o dia da recordação dos soldados mortos pela liberdade do povo judeu.



terça-feira, 5 de abril de 2011

Pessach a festa da Libertação


Hoje 5 de abril, é o primeiro dia do mês hebraico de Nissan (נִיסָן), sendo que na Toráh ou nos tempos blicos era o primeiro do ano רֹאשׁ חֳדָשִׁים (rosh chodashim) e era o mês no qual selebraremos a Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome da festa da passagem da escravidão do Egito para a liberdade do deserto do Sinai, mais tarde a conquista da Terra Prometida (Eretz Yisrael), é também o sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Amplamente relatado em Sefer Shemot (Êxodo).A Pessach, é a festa de excelência do judaísmo de todos os tempos e de todos os lugares, a par do Shabbat.
A primeira celebração da Pessach foi à aproximadamente 3.500 anos atrás, foi nesse período que nasceu o judaísmo, em que Moshê (Moisés) recebeu de Ha-Shem toda a instrução da Toráh.
Na noite de 18 de abril é a véspera de Pessach, que se inicia dia 19  e vai até 26 de abril, que corresponde respetivamente aos dias que vão de 14 a 22 de Nissan.
No jantar de Pessach (Seder BePessach) colocam-se:
- Sobre a mesa depositam-se 3 matzot, simbolizando os tres tipos de judeus, os Levi, os Cohen e Yisrael.
- O manual da Hagadáh, para a leitura da história da pascoa e das bênçãos durante a refeição sagrada.
- Uma taça com água salgada para lembrar as lágrimas do povo judeu.
- Um pescoço de frango grelhado, "Zerôa" que simboliza o ante-braço do cordeiro da altura, e representa o Braço-Forte com que D-us libertou o povo.
- Um ovo cozido (Beitzá), que representa o renascimento.
- Folhas de alface, que se chamam "Moror" e representam a amargura do deserto, uma parte dessas folhas amargas serão usadas como sanduiche feita com as matzot.
- Coloca-se uma porção de "Charosset" uma papa de maçã que representa a argamassa usada no Egito para fabricar os tijolos.
- Batatas cozidas, para mergulhar na água salgada.
- Por cima das três matzot, coloca-se a Kearáh, uma bandeija especifica da Pessach, onde sao colocados os ingreientes a cima indicados.
- Para além disso é preciso, sumo de uva para as crianças e 4 taças de vinho tinto kosher para os adultos. É fundamental que seja Kosher, devido à santidade da Festa de Pessach.
O vinho é sinônimo de alegria e liberdade. Há várias explicações para as quatro taças. Entre elas, a de que simbolizam as quatro promessas de D'us de redenção descritas na Torá, com relação a libertação do povo judeu do Egito: "Eu os libertarei do trabalho no Egito; e Eu os libertarei da escravidão. Eu os redimirei com braço forte e estendido e Eu os guiarei para serem Meu povo."

domingo, 20 de março de 2011

Feliz Purim 5771 / חג פורים שמח



Neste feriado, comemoramos a salvação dos judeus cativos na Babilónia, que corriam o risco de serem exterminados por Hamã, sendo salvos pela intervenção da Rainha Esther, que era judia.
O Acontecimento está registado no "Livro de Esther", sendo um dos acontecimentos a recitação pública deste livros, para relembrar aos mais novos a história sofrida do povo judeu, que ao longo de milénios tem sido perseguido e não foram poucos os que os quiseram exterminar. O termo "Purim" que dizer sorteios, pois foi o método para o líder persa escolher o dia do extermínio dos judeus.
Para além de se ler o "Livro de Esther", distriui-se comida e dinheiro aos mais povres, doces às crianças, e festeja-se de maneira alegre, parecido ao carnaval dos países ocidentais. Daí entenderem o Purim como o carnaval dos judeus.
Um doce muito usado são os "Hosné Hamã" ou orelhas de Hamã, muito apreciado pelas crianças e não só.
Em Purim, existem 4 grandes Mitzov para o dia, que são:
1º- Ouvir a leitura pública, na sinagoga, do Livro de Ester.
2º- Oferecer comida e doces aos amigos (mishloach manot).
3º-  Praticar a caridade (matanot le'evionim).
4º- Comer uma refeição de festa (Seudat Purim). 
Meguilat Esther (Livro de Estér) e as Orelhas de Hanã.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Abominavel assassinato de família judia

O Antisemitismo continua.

Uma família foi assassinada no sábado passado, na Cisjordãnia, o mobil do crime é de fundo etnico e religioso, morreram por serem judeus. A Comunidade internacional repudiou imediatamente o ato tresloucado de fanáticos palestinianos que puseram uma vez mais em causa as tentativas de diálogo para a paz.
Não pode haver paz na política emquanto não existir paz nos corações de cada um de nós, a xenofobia, o preconceito racial, etnico, religioso e de classes é o grande motor das desigualdades, da fome, da pobreza e da guerra.
HaShem nosso D-us não permita mais que isto volte a acontecer,, mas fundamentalmente que não permita mais que o Mundo aceite como se nada fosse a morte de famílias inteiras por serem judias.
A família Foger pai, mãe e três crianças de 12, 11 e 3 anos foram barbaramente esfaqueados até à morte no Colonato de Itamar, onde antes já havia tido problemas de violencia anti-semita.

Por Filipe Leal

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ser Judeu להיות יהודי

Eu Sou judeu, nascido em Israel e tendo-a perdido,
eu a senti voltar novamente à vida, amando-a mais do que a mim mesmo.
Eu sou judeu, porque nascido em Israel e tendo-a recuperado,
quero que me sobreviva, mais viva do que eu mesmo.
Eu sou judeu, porque a fé de Israel não exige a abdicação da minha mente.
Eu sou judeu, porque a fé de Israel exige todo o devotamento do meu coração.
Eu sou judeu, porque em todo o lugar onde o sofrimento, arranca lágrimas, o judeu chora.
Eu sou judeu, porque onde há gritos de desespero, o judeu mantém a esperança.
Eu sou judeu, porque a promessa de Israel é a promessa universal.
Eu sou judeu, porque para Israel o mundo não está concluido, os homens o estão concluindo.
Eu sou judeu, porque para Israel o homem não foi criado; os homens o estão criando.


אני יהודי, יליד ישראל, לאחר שאיבד את זה,
הרגשתי את זה שוב לחיים, לאהוב אותו יותר מאשר את עצמי
אני יהודי, יליד ישראל, משום שהיא התאוששה,
אני רוצה לשרוד, חי יותר את עצמי.
אני יהודי בגלל האמונה של ישראל אינה הדרישה התפטרותו של המוח שלי.
אני יהודי בגלל האמונה של ישראל מחייבת מסירות כולו של לבי.
אני יהודי, כי בכל מקום בו סבל, דמעות להתחיל, בוכה יהודי.
אני יהודי, כי שם יש צעקות של ייאוש, היהודי מושיט תקווה.
אני יהודי בגלל ההבטחה לישראל הוא מבטיח אוניברסלית.
אני יהודי, כי עבור ישראל והעולם לא הושלמה, גברים הם לימודיו.
אני יהודי, כי עבור ישראל האיש לא היה נוצר, ועל הגברים יוצרים.

Hagadáh de Pessach (Central Conference of American Rabbis) Editora B'nai B'rith.
Retirado do livro: "A Comunidade Israelita de Lisboa" de Marina Pignatelli.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Ha Tikvah" tem origem no Portugal medieval.

      O Estado de Israel, para incutir uma maior identificação com os símbolos nacionais nas camadas jovens do país, introduziu no ensino sobre o Hino Nacional de Israel, denominado "A Esperança" HaTikvah", um dado histórico novo e curioso, e de grande importancia para os judeus portugueses e em particular os Bnei Anussim, trata-se da informação que acrescenta que o Hino de Israel tem origem em Portugal, na altura da Idade Média, visto ter sido descoberto um texto da "HaTikvah" datado dessa altura.
      Esta informação passou a ser introduzida nos manuais escolares distribuídos nas escolas seculares e religiosas de Israel, no entanto as escolas ultra-ortodoxas e árabes não aceitaram esta alteração, do lado árabe entende-se como uma propaganda sionista.
      Até aqui, entendia-se que a origem da letra e música fosse referente a tradições romenas, mas a nova informação que há raízes portuguesas derivou de um estudo que se fez a cerca deste assunto e que o resultado final será a incorporação desta informação nos manuais de várias disciplinas.
      Até agora, era aceite que a melodia teria origem numa balada do folclore da Roménia. No entanto, foi descoberta uma fonte mais antiga, num texto de do século XIV escrito com as anotações musicais da época, numa antiga sinagoga portuguesa.
      Portugal e os portugueses, estão ainda mais ligados a Israel e ao Judaísmo do que aquilo que até aqui se tem pensado.


Este artigo foi adaptado de: "Clara Mente, o blogue do Canhoto" de Gabriel Canhoto um português que se converteu ao Judaísmo, e que presta um grande tributo ao judaísmo com toda a informação acerca do processo de conversão, a vida do dia-a-dia na sociedade israelita e na religão judaica. Um blogue de excelencia vale a pena ver e aprender.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Os Portugalov

1496 Expulsão dos judeus que não se convereram
       Ainda hoje se pode encontrar na Rússia pessoas com o nome Portugalov.
       Na opinião dos linguistas, a sua procedência tem, na verdade, raízes lusitanas. Tratava-se de judeus que fugiram de Portugal depois do rei D. Manuel ter começado em 1496 uma campanha de conversão forçada ao cristianismo dos judeus e mouros residentes no país.
     Os primeiros dados confirmados documentalmente sobre a chegada de migrantes portugueses à Rússia remontam aos finais do século XV. No século XIX, o Czar Alexandre II (1818 - 1881) obrigou os judeus a mudar os seus nomes tradicionais para nomes cristãos. 
      Alguns decidiram ligar os seus nomes ao país da sua procedência.
      Assim surgiram os Portugalov na Rússia.

Enviado pelo amigo C. Baptista
.
Bibliografia:
Rússia - Portugal: história das relações in Diálogo Portugal - Rússia: revista trimestral de negócios (edição bilíngue n.º 2, 2008), p. 61.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Loja Judaica em Portugal


Já está em Portugal, ao serviço da comunidade judaica, e também de todos os interessados sobre judaísmo, hebraico e assuntos de Israel, o sitio na rede denominado "Loja Judaica de Portugal" que vende pela internet, livros, discos e outros artigos afins, dos mais procurados são "Bíblia Hebraica", "Toráh", "Dicionário de Hebraico Português" e "O Mais Completo Guia do Judaísmo".
A Loja Judaica, é parceira da Editora Sefer do Brasil, através da já conhecida "Euroenigma" que tão bem tem vindo a suprir um vazio quer na comunidade judaica portuguesa quer  junto dos filo-judeus que tanto tem tido a necessidade de aprender hebraico, historia de Israel e de obterem a "Toráh" na versão judaica, agora em português, que aliás foi com a Bíblia hebraica em 2007 que se iniciou a atividade.
B"H


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