Parashá: Bereshit 6:9-11:32
Haftaráh: Isaiah 54:1-10
Haftaráh: Isaiah 54:1-10
Noé – É sobre este homem e o Dilúvio que a Parashá
relata, Se no Princípio D-us criara o Mundo celestial e terreno, as criaturas e
o Homem, e toda Humanidade se corrompera, adulterara e
simultaneamente desenvolvia todas as más inclinações, a ponto de o Eterno ter-se arrependido de ter criado o Ser Humano, e o Eterno decide-Se assim a pôr termo a todas as criaturas, e faz causar o Dilúvio.
simultaneamente desenvolvia todas as más inclinações, a ponto de o Eterno ter-se arrependido de ter criado o Ser Humano, e o Eterno decide-Se assim a pôr termo a todas as criaturas, e faz causar o Dilúvio.
Contudo o Eterno acha graça a Noach נוֹחַ, e por intermédio de ser ele um justo, decide a
não exterminar todos os seres vivos e nem o Ser Humano, dando uma nova
oportunidade a toda a criação, ordena a construção da Arca e dentro dela, todos
animais macho e fêmea, sete pares de animais puros (7 é a perfeição e
santidade) e um par dos animais impuros) depois faz chover 40 dias e quarenta
noites, qual uma quarentena de purificação e cura, e as águas começam a baixar
no 150 º dia, e a Terra fica seca ao 365º dia após o início do dilúvio, e o
Eterno criara o Arco Iris para se lembrar da sua Aliança para com os Seres
Humanos e a Criação, não o destruindo de novo. Aqui uma clara alusão à Divina
Providência, e um convite à Humanidade de valorizar a Palavra dada, ou a palavra
de honra. Após isso Noach sai e povoa a Terra inteira a partir dos seus filhos
Ham, Sem e Jafet.
Noé era um homem do qual D-us via graça e abençoou-o dando-lhe o dom de
produzir vinho, bebida sagrada para o judaísmo. Noé embriagara-se, representa
aqui a condição humana e a fraqueza que o homem tem no mundo presente,
Ham חָם, vira a nudez de seu pai, e rindo informara os
seus irmãos, Sem שֵׁם, e Jafet יָפֶת, e Noé sabendo do ocorrido determina que Ham seja
o mais pequeno deles todos e servo de Sem e Jafet, Ham seria o pai dos povos
cananitas, Sem dos povos semitas e dos Hebreus, Jafet, originaria os povos
indo-europeus e persas, Aqui há a menção da importância dos povos semitas sobre
os demais.
A divisão dos povos e das línguas
Os Seres Humanos eram constantemente soberbos e arrogantes, de modo que
quiseram construir uma torre com tijolos e barro e assim ascender aos céus e
fazerem-se passar por deuses, de modo que o Eterno dividiu-os confundindo-lhes
a fala, e cada um segui para seu lugar (país) com sua própria língua, e já não
concluíram a construção da cidade e da torre, ao que ao local D-us chamou em
Bevel (Babilónia) e assim não se entendiam mais uns aos outros. Temos aqui uma
simbologia das contendas que fazem parte da natureza humana.
No fim da Parashá, fala-se dos descendentes de Noach, entre eles Terah,
pai de Abrão, mas sobre essa parte falaremos na próxima Parashá. Lech
Lechá.
HAFTARÁ: IESHÁYAHU 54:1-10
Roni Acará רָנִּי עֲקָרָה / Canta ó Estéril
Aqui temos uma exortação a
Jerusalém a cidade que foi Estéril, cidade à qual o Eterno promete
engrandecer, no sentido em que representa a posteridade numerosa dos que
temem ao Eterno, esta é a conclusão da quarentena ocorrida no dilúvio, a de
criar a partir de Noé, homens justos e tementes, dentre os quais sairia
Abraão.
D-us diz “Não temas”, pois te
esquecerás dos teus sofrimentos e se por um lado D-us se afastara do Ser
Humano e do seu projeto, por outro promete protege-lo e levar avante os
seus desígnios e os seus objetivos para a Humanidade através do que
Jerusalém simboliza, o lugar santo e de Esperança. Confirma tudo isto em
Iesháyahu, ao dizer que assim como fez com as águas de Noé, jurando que
não mais seria castigada a criação pelos pecados dos Seres Humanos, jura
agora o Eterno que não mais se irritaria com Jerusalém e por meio desta a
todo Israel, o Eterno jamais deixará de amparar Israel e todos os que o
temem.
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