- 1ª hora, era às 7hs;
- 3ª hora, era às 9hs;
- 6ª hora, era ao meio dia;
- 9ª hora, era às 15hs;
- 12ª hora, era às 18 hs, era o fim do dia, como se o tempo cessasse.
A
madrugada era um tempo em que não contavam as horas, tal como fazemos hoje,
aliás, até no período do Império Romano, houve um tempo em que durante o
Inverno não se contavam dias, semanas ou meses, ou seja, haviam apenas 10 meses
de tempo, e depois outros 2 meses de hibernação do tempo.
O
estudo dos diferentes calendários é importante, porque os povos
influenciaram-se uns aos outros ao longo da História, assim, com a evolução da
técnica foi necessário contar o tempo como uma realidade absoluta e não mais
como uma ideia abstrata, e isso fez-se sentir mais enfaticamente durante o
surgimento da era industrial, a sincronia passou a ditar as regras dentro da
fábrica, na vida social, no dia a dia.
No período bíblico, ou civilização
hebreia, no que concerne às horas da Madrugada, estas não eram contadas como
horas, tal como fazemos hoje que dividimos o dia em 1/24 avos, naquela altura, usava-se
a designação de Vigília, essa designação não era tão necessária
para a maioria das pessoas que estavam nos seus lares a dormir, mas era útil
para as forças de defesa e segurança, daí o termo Vigília, de vigiar. Assim
dividiram o tempo em três vigílias:
-
Primeira vigília: das 19:00 às 23:00 horas;
- Segunda vigília: das 23:00 às 03:00 horas;
- Terceira
vigília: das 03:00 às 07:00 hora.
Hoje em
Israel e praticamente na maioria dos países, usam-se dois calendários, o
religioso para as festas, e o gregoriano para o comércio e os negócios. Não há
mal algum em usarem-se os dois calendários, muito provavelmente até será de certo
modo imperativo fazê-lo, visto que na vida moderna o calendário romano
gregoriano perdeu o sentido religioso do paganismo e agora tem meramente um
sentido prático para as relações internacionais e as transações comerciais em
todo o mundo, até mesmo em Israel, nos países árabes, nos países asiáticos o
calendário romano-gregoriano é de uso prático, e serve para unir os povos no
que hoje se denomina EC Era Comum, ou de AEC Antes da Era Comum.
Os
calendários religiosos regem as festividades e visam manter vivas as tradições,
usos e costumes herdados. Se olharmos bem para a história, Sabe-se hoje que o calendário
ateniense era o Zodíaco, não se tratava de mera carta astral, mas de datação do
tempo, porém hoje faz parte do folclore dos Horóscopos, e as pessoas nem saberão
que se tratava do nome dos meses em grego.
Todavia,
cada cidade Estado da Grécia Antiga tinha o seu próprio calendário e a sua
forma de datação do tempo, mas era mais usual o calendário Ático que nós
conhecemos por Zodíaco, esse calendário teve muita influência, que pode ser
visto hoje num mosaico no chão das ruínas de uma sinagoga em Israel no tempo da
dominação helénica. Portanto ao contrário do que se possa dizer sobre a
superstição dos signos zodiacais, a verdade é que se tratava de uma medição do
tempo.
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