Mas que sobretudo haja coexistência pacifica entre os homens de todas as raças e religiões, que os preconceitos caiam por terra e que judeus e muçulmanos palestinianos vivam em paz no Estado de Israel e no Território da Palestina.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Shabbat Shalom e Feliz 2011
Mas que sobretudo haja coexistência pacifica entre os homens de todas as raças e religiões, que os preconceitos caiam por terra e que judeus e muçulmanos palestinianos vivam em paz no Estado de Israel e no Território da Palestina.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Começou a ser celebrado o Hanukkah de 5771
Em todo o mundo, Rabis e membros das municipalidades. participam na preparação da montagem e acendimento das Hanukkiahs espalhadas por todo o mundo onde a comunidade judaica é significante. No Brasil, EUA, Alemanha (ver foto) Reino Unido entre outros, claro sem falar em Israel a nossa Terra-Mãe.
Na Alemanha a Hanukkiah foi instalada próximo a uma árvore de Natal de 17 metros de altura, decorada na semana passada no entanto o mau tempo na Alemanha, que já matou oito pessoa, tem afastou tanto curiosos locais como turistas, quer judeus ou não, de qualquer forma poder-se-á ver de algumas casas a Hanukkiah instalada na praça do Portão de Brandemburgo, onde oito rabis enfrentaram o frio e neve para dar alegria aos 200 mil judeus alemães.
A história da Hanukkah, está ligada ao domínio grego que impôs, após uma guerra sanguinária, perseguições severas contra os judeus, proíbindo a religião e queimando rolos da Toráh, provocou ainda a "Desolação da abominação" ao colocarem imagens de idolatria dentro do Templo sagrado.
Macabeu libertou Israel e retirou do Templo as imagens de idolatria, fez um novo menoráh de metal menos nobre, mas com uma ânfora com azeite para um dia fez-se o milagre de as luzes da Menoráh durarem oito dias. Daí as oito velas
mais a chumash que formam a Hanukkiah.
As Crianças costumam brincar com Sevivons ou Dreidels, piões com letras hebraicas, e essas letras são o נ Nun de Nes = milagre; o ג Guimel de Gabol = Grande; o ה Hey de Haya = Foi ou Era e o ש Shin de Sham = Lá, juntos formam a frase: "Um grande milagre aconteceu lá".
Para além disso dá-se às crianças prendas e também dinheiro o chamado Dmei Chanukkah דמי חנוכה ou dinheiro de Hanukkah, em idish dis-se Chanukkah Guelt.
As crianças comem doces e em especial um bolo chamado "Sufganiot" uma especie de Berliner com creme, que somando ao ambiente festivo, familiar e religioso tornam o Hanukkah uma festa com um grande sentido de identidade judaica desde a tenra idade.
domingo, 28 de novembro de 2010
Shoah Regressa às salas de cinema
O filme vai voltar em 2011 ao circuito comercial norte-americano, 25 anos depois da sua estreia.
Shoah, de 1985, lidera a lista dos 50 documentários.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A presença hebraica na distinta monarquia lusitana
Após o decreto de expulsão, desígnio do rei D. Manuel na defesa do ideal de (um reino e uma só religião), judeus e muçulmanos tornar-se-ao numa nova e odiada classe presente na vida portuguesa a partir do século XV, os cristãos-novos, e assim, nasceu no país uma divisão social que durará praticamente até aos nossos dias, porque na realidade, cristãos-velhos e novos sempre se manterão a uma distância apreciável, a real integração nunca foi objectivo de ambas as partes, e muito menos algo conseguido pelas autoridades régias.
Porém, nada disto foi impedimento para ligações amorosas, a provar isso mesmo são os imensos casamentos mistos, fruto muitas vezes de paixões avassaladoras. Que o diga a judia Inês Pires Esteves, filha do Barbadão, e D. João I, rei de Portugal, não foram casados é certo, mas deste relacionamento nasceu um filho, o D. Afonso, o 1º duque de Bragança, e o 8° Conde de Barcelos e Conde de Ourém.
Este D. Afonso era ilegítimo, mas recebeu uma educação esmerada e foi sempre bem acompanhado por nobres e pelo seu próprio pai, não escondendo de todos este filho.
D. João I fez doações importantes referentes a diversos bens a D. Afonso, e vai mais longe, estabelece condições para que este seu filho case com D. Beatriz Pereira de Alvim, condessa de Barcelos e condessa de Arraiolos, filha única e herdeira do seu melhor amigo, o famoso condestável de Portugal, D. Nuno Álvares Pereira, herói que salvou o reino em Aljubarrota.
D. Afonso herda todo um vasto património, criando as bases para que a Casa de Bragança se torne uma das mais importantes casas da nobreza portuguesa e europeia, dando origem a uma dinastia própria, a partir de 1640, com o rei D. João IV.
Não nos fiquemos por isto apenas, já D. António Prior do Crato, que muitos defendem a sua legitimidade como rei de Portugal, era filho do príncipe D. Luís e de uma cristã-nova, de seu nome Violante Gomes (A Pelicana), e neto do famigerado rei D. Manuel I.
Nasceu na cidade de Lisboa em 1531, morrendo em França exilado, em 1595.
Dizem que a dita senhora era lindíssima, e D. Luís acabou por não conseguir resistir ao encanto feminino de Violante.
Depois da morte do cardeal rei D. Henrique, seu tio, e perante a crise sucessória e a consequente ameaça de Castela, muitos cristãos-novos apoiaram o partido de D. António para se tornar rei.
D. António chegou a aclamar-se rei em Santarém, a 24 de Junho de 1580, no meio de um povo apoiante da sua causa. Ali prestou juramento perante todos, que morreria se fosse necessário pela defesa e independência do reino.
Tudo acabou por correr mal, Portugal perde a sua soberania para Filipe II de Espanha, e D. António Prior do Crato acabou por se refugiar em França, perseguido pelos seus inimigos.
D. António, Prior do Crato
Estes dois episódios são bem reveladores de como judeus e cristãos-novos deixaram tão forte presença histórica, e de uma maneira completamente transversal marcaram toda uma sociedade, até aqueles que aparentemente estariam menos expostos ou imunes a isso, a mui nobre e distinta monarquia lusitana.