No inicio do século XX, em plena aula, o professor universitário falava sobre se D-us havia ou não criado tudo, e perguntou aos alunos se isso seria ou não verdade.
"Terá D’us criado tudo que existe?"
Um dos alunos respondeu: “Sim, Eu creio que Ele criou”..
“Então, D’us criou tudo?”, perguntou novamente o professor.
"Sim", respondeu o aluno.
E o professor continuou, "Se D’us criou tudo, então D’us fez o mal! Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então D’us é mau."
O aluno calado-se diante desse argumento e o professor, regozijava-se de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
"Posso fazer uma pergunta, professor?"
"Sim claro", foi a resposta.
O jovem ficou de pé e perguntou: "Professor, o frio existe?"
"Que pergunta essa? Claro que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?"
O rapaz respondeu: "De facto, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos o frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objecto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia. O calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor. Todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor."
"E, existe a escuridão?", continuou o estudante.
O professor respondeu: "Existe".
O estudante respondeu: "Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores que a compõe, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Portanto a escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente"
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: "Senhor, o mal existe?"
O professor respondeu: “Lógico que existe, como disse desde o começo, é só ler as manchetes: vemos acções terroristas, crimes e violência no mundo o tempo todo”.
E o estudante respondeu: "O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, como nos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de D’us. D’us não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter D’us presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz."
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado.
O director dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome. E ele respondeu:
“Albert Einstein.”
Adaptado de Chabad.org.br
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O Hebraico a Língua Sagrada
Primeiro pela sua antiguidade, depois pela capacidade do povo judeu de recuperar um idioma quase desaparecido, depois de 19 séculos de Diáspora, recuperar a independência e tornar este idioma o oficial de Israel.
Mas há mais, a Kabaláh mostra a importância que o hebraico tem na compreensão mística da Toráh, e que por ser um idioma alfanumérico tendo dimensões diferentes de entendimento, desde o histórico, literal, espiritual e místico. É pois uma língua sagrada, em hebraico diz-se Lashon HaKodesh, não há nenhuma outra como o hebraico.
Esta diferença, somada ao aspecto bíblico, religioso e político, após o a vergonha ocidental do "holocausto" e o incidente como o navio "Exodus" que culminariam na criação do Estado Israelita, levou a que após a independência de Israel, o mundo passasse a ver de outra forma o povo judeu, sua cultura e língua, despertando o estudo do Hebraico, que é a única língua minoritária a ser estudada em todo o mundo, tanto por judeus, como por cristãos e não apenas por teólogos, filólogos como até então teria sido o seu nicho de estudo.
Digo mais, o hebraico não é difícil como parece, é muito agradável desenvolver o estudo gradativo até podermos estudar a Tanakh na sua língua original, e depois de lerem a Bíblia na língua original, o Hebraico, verão os textos sagrados com um novo olhar e entendimento.
Mas há mais, a Kabaláh mostra a importância que o hebraico tem na compreensão mística da Toráh, e que por ser um idioma alfanumérico tendo dimensões diferentes de entendimento, desde o histórico, literal, espiritual e místico. É pois uma língua sagrada, em hebraico diz-se Lashon HaKodesh, não há nenhuma outra como o hebraico.
Esta diferença, somada ao aspecto bíblico, religioso e político, após o a vergonha ocidental do "holocausto" e o incidente como o navio "Exodus" que culminariam na criação do Estado Israelita, levou a que após a independência de Israel, o mundo passasse a ver de outra forma o povo judeu, sua cultura e língua, despertando o estudo do Hebraico, que é a única língua minoritária a ser estudada em todo o mundo, tanto por judeus, como por cristãos e não apenas por teólogos, filólogos como até então teria sido o seu nicho de estudo.
Digo mais, o hebraico não é difícil como parece, é muito agradável desenvolver o estudo gradativo até podermos estudar a Tanakh na sua língua original, e depois de lerem a Bíblia na língua original, o Hebraico, verão os textos sagrados com um novo olhar e entendimento.
Mordechai Lael Ben Avraham
Alfabeto Hebraico
O Alfabeto Hebraico (Alef-Beit) é o alfabeto próprio da língua hebraica, língua semítica do ramo Afro-asiático, com caracteres alfanuméricos, também tidos como sagrados por judeus e cristãos no mundo todo, é composto por 22 letras, sendo que 5 dessas letras, tem formas diferentes no final da palavra, chamadas "sofit", o hebraico não tem vogais, sendo que para se formar uma vogal usa-se a consoante com um sinal diacrítico, que são os sinais "Massoréticos" formando assim as "Nekudot" consoantes com som de vogal, há também duas letras que não têm qualquer som fonético são o Alef א e o Ayn ע.
Existem actualmente quatro versões de escrita hebraica, o hebraico moderno impresso, o manuscrito, o hebraico antigo Rashi e o hebraico da Toráh chamado de Ashurita.
Aarão - O primeiro sumo-sacerdote de Israel
Mais conhecido por ser irmão de Moisés e seu maior colaborador (Ex 4,14; 15,20 e 17,8-15; 24,1-11), por Moisés ser gago, D-us faz de Aarão o auxiliar, usando do dom da palavra com a qual D-us o dotou.
Aarão transformando-se em seu porta-voz diante do Faraó e depois dos israelitas durante os 40 anos de deserto.
Foi no entanto como Sumo-sacerdote (Cohen Gadol) do D-us de Israel que desenvolveu o seu principal papel por ser membro da tribo de Levi, de quem era neto, filho de Anrão e Joquebed, era irmão mais velho de Moisés e de Miryan que era sua irmã mais velha., (4,14-16.27-30; 5,1-5). Casou-se com Eliseba da tribo de Judá, teve quatro filhos Nadab, Abiu, Eleazar e Itamar.
Tendo pecado, ao permitir a construção e a idolatria do bezerro de ouro, foi castigado por D-us, tendo o seu sacerdócio ficado caduco (32,1-6.25-29; Nm 12,1-13; At 7,39-41; Hb 7,11-14).
A tradição sacerdotal vê nele o primeiro Sumo-sacerdote (Ex 29,1-30) e o antepassado da classe sacerdotal (28,1; Lv 1,5).
Dentro da tribo de Levi, Aarão e seus descendentes, concentram em si o sacerdócio (Lv 13-14; Nm 18,1-28; Ex 30,19-20).
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Chag Sameach Shavuot - חג שמח השבועות
Moshe dando as tábuas da lei ao povo hebreu. |
Esta festa está associada também à safra de grãos em Israel, denominadas de as sete espécies de frutos e sementes. No antigo Israel, começou a temporada com a colheita da cevada na Páscoa e terminou com a colheita de trigo em Shavuot. אֶרֶץ חִטָּה וּשְׂעֹרָה, וְגֶפֶן וּתְאֵנָה וְרִמּוֹן; אֶרֶץ - זֵית שֶׁמֶן, וּדְבָשׁ ('ח' דְּבָרִים ח) "Terra de Trigo e cevada, e videiras, figueiras e oliveiras, o óleo de terra de romã e mel>> (Dt 8:08).
Actualmente em Israel, os kibutzim e os moshavim foram restaurados com base nas cerimónias dos "Bikurim", os "Festivais". Actualmente há celebrações com musicas de coro, cantam-se canções israelitas sobre estas festividades e é feita a bênção das "Sete Espécies de Cereais - שבעת המינים. Assim a Terra de Israel é louvada por estas sete espécies: o trigo, a cevada, as uvas, os figos, romãs, azeitonas e as por fim as tâmaras.(Deuteronómio VIII:8).
Além de se reflectir sobre o Decálogo Mosaico, de se comerem produtos das sete espécies de cereais, é costume fazerem-se nesta festividade refeições lácteas, como queijos, doces lácteos, sorvetes, entre outros, e ainda há o costume de beber quatro pequenas taças de vinho, uma tinto, outra rosé, outra branco e uma outra entre o rosé e o tinto após as bençãos recitadas.
Video sobre "Shavuot"
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