No Fim
Parashá:
Génesis, 41:1-44:17
Haftaráh: Reis I, 3:15-4:1
E ao final de dois anos, José pôde ver a ação libertadora do Eterno, pois o copeiro mor do Faraó, o homem em quem José confiou a sua liberdade simplesmente esqueceu-se dele. No entanto quando um dia o Faraó teve dois sonhos enigmáticos e ninguém na Corte conseguia decifrar tais sonhos. Então o copeiro fala de José para o Faraó, e este manda-o chamar, é retirado do poço dos prisioneiros, e vestido com roupas novas, como um principe para que esteja apresente diante do Faraó.
José revela os sonhos do Faraó.
O Faraó conta a José os sonhos que teve, no primeiro relata sete vacas gordas e formosas que sobem o Nilo a pastar e de seguida aparecem outras sete vacas magras e feitas, que devoram as vacas gordas e, todavia, permanecem magras e feias, no segundo sonho, relata sete espigas de trigo que eram robustas e formosas e crescem numa haste, sendo seguidas por outras sete espigas de trigo magras e definhadas que devoram as primeiras e permanecem tal como eram.
Então José afirma ao Faraó que o Eterno irá revelar o sonho por sua intermediação, e diz ao Faraó que as sete vacas gordas e as sete espigas robustas, representam sete anos de abundância e fartura, que se seguem por outros sete anos de dificuldades e fome, representados pelas sete vacas magras e as sete espigas secas e miúdas. E indica ao Faraó o que deve ser feito, que o Faraó deverá nomear por toda a terra do Egito, encarregados para aprovisionar durante sete anos para aprovisionar de alimento, para ser usado nos sete anos que se seguem de fome por toda a terra do Egito e dos reinos vizinhos.
Então José afirma ao Faraó que o Eterno irá revelar o sonho por sua intermediação, e diz ao Faraó que as sete vacas gordas e as sete espigas robustas, representam sete anos de abundância e fartura, que se seguem por outros sete anos de dificuldades e fome, representados pelas sete vacas magras e as sete espigas secas e miúdas. E indica ao Faraó o que deve ser feito, que o Faraó deverá nomear por toda a terra do Egito, encarregados para aprovisionar durante sete anos para aprovisionar de alimento, para ser usado nos sete anos que se seguem de fome por toda a terra do Egito e dos reinos vizinhos.
José Governa o Egito
De imediato o Faraó fica impressionado e assustado, tal como todos os presentes na corte, e tocado pela divina providência, reage nomeando o próprio José para ser o governante do Egito, entregando-lhe o seu anel selo.
E assim foi, o Faraó dá-lhe o nome de Tsafnat Paneah e deu-lhe por mulher a filha de Puti-fera, (provavelmente o mesmo Putifar) Asnat que lhe deu dois filhos, Menashe e Efraim.
Passou durante os sete anos José a providenciar o acumulo e aprovisionamento de todo o alimento produzido em cada uma das cidades em grandes armazéns (silos) de cereais, porque seriam o suficiente para dar de comer ao povo e aos países vizinhos durante os anos seguintes de fome e seca.
Passou durante os sete anos José a providenciar o acumulo e aprovisionamento de todo o alimento produzido em cada uma das cidades em grandes armazéns (silos) de cereais, porque seriam o suficiente para dar de comer ao povo e aos países vizinhos durante os anos seguintes de fome e seca.
O Encontro de José com os Seus irmãos
Jacob soube que o Egito tinha armazenado comida, onde iam comprar os países vizinhos e ordena que os seus filhos fossem buscar alimentos, para que não mostrasse para os cananeus aparência de ostentação, enviou a todos, mas não enviou Benjamin, o mais novo.
E José viu seus irmãos e os reconheceu, mas eles não o reconheceram, pois o semblante de José havia mudado, e falou com eles, no idioma egípcio (atualmente extinto) e tinha um tradutor, e assim seus irmãos não tinham como desconfiar que se tratasse de um hebreu. E José acusa-os de serem espiões para ver o que há no Egito, no entanto eles dizem que são pacíficos, eram doze os filhos de Jacob, mas que um já não está e, que o mais novo, Benjamim ficou com Jacob aguardando pelo regresso dos seus irmãos. Todavia José fez-se duro e prendeu Simão e exigiu que trouxessem Benjamim para que provem que não são espiões
Benjamim desce ao Egito e é apresentado a José
Quando regressaram sem Benjamim, foram censurados por Israel, que lhe perguntou porque haviam de dizer que havia outro irmão, e recusa-se inicialmente a deixar ir Benjamim, até que algum tempo depois aceita, embora receoso que algo aconteça. .
José após a chegada dos seus irmãos vê Benjamim, o irmão filho de sua mãe Raquel, e emociona-se e sai para chorar no seu quarto. Depois ordena que carreguem os sacas com cereais para os irmãos, e ordena que se esconda uma taça na saca de Benjamim, após partirem, são mandados de volta acusados de roubo, sendo a taça encontrada na saca de Benjamim que José determina que ficará como servo, mandando em liberdade os restantes, todos em pranto rasgam as suas vestes em sinal de luto.
Interpretação da Parashá
Interpretação da Parashá
Ao sair do poço da prisão, a torá mostra-nos a missão da nossa alma, cada um de nós, é chamado a fazer como José, aprender a crer no Eterno para se libertar da prisão do mundo físico, do ego, da ignorância e aceder à luz, mas não à luz do sol e sim à luz do espírito, apresentando a simbologia de que como filhos de Deus seremos vestidos como príncipes libertos da escuridão, e assim, seremos apresentados ao Eterno.
Os períodos de abundância e escassez são o prenúncio de que o Eterno tem um plano salvífico para a humanidade, ao transformar a família de Israel e os seus doze filhos, no que mais tarde se tornaria o povo hebreu ainda no Egito.
O nome José (Yosef - יוֹסֵף) vem da raiz hebraida da palavra agregar, acrescentar, porque quando sua mãe Raquel o teve como o seu primeiro filho, agradeceu dizendo: "Que o eterno acrescente", pelo que é símbolo do aprovisionamento para os anos de fome. O nome que o Faraó lhe atribuiu, Tsafnat Paneah, significa "Descobridor do oculto", porque entendia nos sonhos o que o Eterno lhe dizia.
Quiseram mata-lo, exceto em Rúben que quis salvar o menino, ao dizer para colocarem-no num poço, mas Judá, na ausência de Rúben vendem-no por vinte moedas aos ismaelitas que são descendentes de Ismael filho de Abraão avô de Jacob.
A Parashá encerra com a declaração de que Benjamim era agora seu servo por ter sido encontrado na sua saca a taça roubada, este ato foi uma prova para que José visse se seus irmãos de facto se arrependeram do que haviam feito ao tê-lo vendido aos ismaelitas, e confirmou que a sua dor e arrependimento se verificava..
HAFTARÁ: melachim alef 3:15-4:1
Vayikatz Shlomo / E Despertou Salomão
Quando a Parashá de Miketz calha a um Shabat de Hannukah, lê-se a Haftará de Zacarias 2:14-4:7
E eis que despertou o Rei Salomão de um sonho, e diante da Arca da Aliança fez ofertas de elevação, e deu um banquete a todos os seus servos, e eis que apresentaram-se diante do Rei, duas prostitutas para resolver uma querela entre ambas.
A primeira a falar, afirma que teve um bebé, e vivia com a outra que também engravidou e veio a ter um menino, mas o bebé da segunda havia morrido subitamente de noite e levantou-se e colocou o seu filho morto no lugar da primeira, tirando-lhe o bebé que estava vivo, e acrescenta: quando acordei para dar de mamar vi que o bebé estava morto mas não era o meu, mas está mulher insiste em dizer que o menino é dela", depois a segunda mulher, tomou a palavra e diz ao Rei que na verdade o filho é seu próprio filho.
Então, o Rei, resolve o problema e pede que lhe tragam uma espada, e diz Salomão: Cortai o bebé ainda vivo em duas partes e, cada uma ficará com a metade da criança; e a mãe verdadeira, desesperada, diz para o Rei não dividir o bebé, prefere que seja entregue à outra mulher do que ver o seu filho morto. A outra, no entanto diz que o bebé não será nem dela nem da outra e por isso pede para que se corte o bebé. O Rei, entrega a criança viva à sua verdadeira mãe. E todos em Israel viram que o Rei é justo e tem uma grande sabedoria, porque o Eterno está com ele.
A primeira a falar, afirma que teve um bebé, e vivia com a outra que também engravidou e veio a ter um menino, mas o bebé da segunda havia morrido subitamente de noite e levantou-se e colocou o seu filho morto no lugar da primeira, tirando-lhe o bebé que estava vivo, e acrescenta: quando acordei para dar de mamar vi que o bebé estava morto mas não era o meu, mas está mulher insiste em dizer que o menino é dela", depois a segunda mulher, tomou a palavra e diz ao Rei que na verdade o filho é seu próprio filho.
Então, o Rei, resolve o problema e pede que lhe tragam uma espada, e diz Salomão: Cortai o bebé ainda vivo em duas partes e, cada uma ficará com a metade da criança; e a mãe verdadeira, desesperada, diz para o Rei não dividir o bebé, prefere que seja entregue à outra mulher do que ver o seu filho morto. A outra, no entanto diz que o bebé não será nem dela nem da outra e por isso pede para que se corte o bebé. O Rei, entrega a criança viva à sua verdadeira mãe. E todos em Israel viram que o Rei é justo e tem uma grande sabedoria, porque o Eterno está com ele.
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