domingo, 2 de setembro de 2018
Torá Estará à Venda em Portugal
O Fundidor e a Sua Obra
Vi um fundidor, numa mão segurava o martelo com firmeza, na outra um pedaço de ferro em brasa com uma pinça, moldando a peça à sua vontade.
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Tefilát HaDerech – Oração dos viajantes
terça-feira, 24 de julho de 2018
domingo, 22 de julho de 2018
Bendigamos - Música Sefardita
Bendigamos é um hino cantado em ladino, pelos judeus sefarditas, ou seja que habitavam em Sefarad que é a Península Ibérica; com a expulsão dos judeus de Espanha em 1492 e posteriormente de Portugal em 1498,
sexta-feira, 20 de julho de 2018
Teshá Be Av - Um Memorial de Luto
Teshá Be Av, é um dia de luto para os judeus de todo o mundo, trata-se de um termo hebraico que significa "Nove do mês de Av", cuja data no calendário judaico é o memorial de trágicos acontecimentos, que
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Saber Ser um bom Judeu / uma boa Judia
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Comunidade - O Dever de Saber Acolher
Quem não conhece as tuas "dores" não deve julgar-te, pois muito do que és ou fazes não depende do teu querer, depende de "N" circunstâncias.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Morreu aos 82 Anos Leonard Cohen
Leonar Cohen, o poeta e compositor judeu, nascido no canadá, morreu ontem dia 10 de novembro aos 82 anos, deixou-nos como marca a sua fé misturada com a arte, cohen, aliás em hebraico é o termo utilizado para
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Shimon Peres - Adeus ao Mensageiro
Shimon Peres, (1923-2016) Lider israelita, um dos pais fundadores, Ex-Presidente de Israel e Nobel da Paz, partiu ontem aos 93 anos, não sem antes cumprir a sua missão ao
quarta-feira, 30 de março de 2016
Judaísmo é Generosidade e Caridade.
O judaísmo é um modo de vida, por isso cada um deve ser caridoso,
e praticar a justiça e a solidariedade de acordo com as suas possibilidades, não sendo
Judaísmo é Felicidade e Alegria
Ao contrário de
outras religiões, o judaísmo não preconiza a pobreza e o sofrimento como modo
salvífico. Antes defende o esforço de cada um pelo trabalho, pelo estudo, pela
oração.
Sem Intercessão entre nós e o Eterno
No judaísmo não há
intercessão de nenhuma entidade espiritual que se coloque entre nós e o Eterno,
a relação com o criador é direta, pela oração, pela fé e pelos atos.
Cada um é Único
Cada um dos filhos do Eterno é um ser
totalmente diferente, único, no seu modo de ser, pensar, agir e crer.
Visto que o mundo é um lugar complexo, com opiniões
Visto que o mundo é um lugar complexo, com opiniões
Imigrantes, Também São Filhos De D-us
O
estrangeiro, deve ser bem tratado, é um mandamento Toraídico, que deve-se
tratar bem ao estrangeiro porque já fomos estrangeiros na Terra do Egito.
Lashon Charáh - Maledicência
Lashon Chará é o pecado da
maledicência, equivale a um assassinato moral do nosso semelhante.
A boca que não santifica o Eterno e nem poupa o próximo
O Tempo da Oração
Quando se inicia a oração
da manhã, deve ter-se em conta duas coisas: As condições interiores do nosso
coração e o tempo.
O Judaísmo é um Humanismo
No judaísmo, o
"Próximo" é um conceito amplo, não é apenas mais uma outra pessoa ao
pé de nós, é um Semelhante, um igual, que deve ser respeitado com toda a
dignidade.
Tefilá - Diálogo com o Eterno.
A oração é uma
forma de comunicação com o Eterno, revigora a Alma e promove a santificação de
todo o nosso ser.
O Eterno santifica nossa boca e protege nossa Alma, pelaOrar em Comunidade
Tanto quanto possível, uma
das orações deve ser feita em comunidade, a comunidade fortalece-se com a
presença dos crentes, e também os apoia espiritualmente na caminhada.
Caso não seja possível, então que cada um faça as suas orações em família ou a sós, mantendo o mesmo espírito de comunidade, orando por todos os irmãos.
Caso não seja possível, então que cada um faça as suas orações em família ou a sós, mantendo o mesmo espírito de comunidade, orando por todos os irmãos.
Tefilá, O Trabalho da Alma
Há no judaísmo,
três rezas diárias devido aos nossos patriarcas, mas também para que se
substituam os sacrifícios do Templo.
A Reza (oração) é o trabalho da Alma,
A Reza (oração) é o trabalho da Alma,
No
entanto, as três orações substituem os sacrifícios do Templo, mas se haviam só
dois sacrifícios, porque um terceiro período de oração?
Simplesmente, porque os restos dos sacrifícios eram queimados à noite, daí a oração de Maariv / Arvit.
Simplesmente, porque os restos dos sacrifícios eram queimados à noite, daí a oração de Maariv / Arvit.
Ao contrário das
orações da manhã e da tarde, a oração da noite, não tem um limite orário,
podendo ser rezada por toda a noite se assim desejar o crente.
A Oração Nasce da Necessidade
A
oração vem de acordo com as necessidades.
Contudo é importante que nas orações demos importância a
agradecer, e agradecimento por tudo, tanto o que é bom, como o que é
aparentemente mau.
Porquê? porque tudo concorre para o bem daquele que crê.
As três orações diárias
Foi o nosso Patriarca Avraham, quem instituiu a oração de Shacharit, tal como podemos encontrar na Torá em Bereshit 22:3; por outro lado foi o seu filho
Itzaac, contribuiu para a instituição da oração do meio-dia, conforme está expresso em Bereshit 24:63; por fim Jacob também chamado de Israel, foi quem instituiu a oração de Arvit ou Maariv; Jacob encontrava-se só durante a noite, e
temeu, pelo que orou ao Senhor, e o Senhor deu-lhe um sonho profético tal como consta em Bereshit 28:11.
A importância das orações é uma Mitzvá, que nos ordena rezar o Shmá Israel duas vezes ao dia, quando nos levantamos e quando nos deitamos, e que devemos amar ao Eterno com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento, assim a oração expressa o cumprimento deste mandamento.
A importância das orações é uma Mitzvá, que nos ordena rezar o Shmá Israel duas vezes ao dia, quando nos levantamos e quando nos deitamos, e que devemos amar ao Eterno com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento, assim a oração expressa o cumprimento deste mandamento.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Recompensa e Castigo
Recompensa e castigo, nada mais é do que as consequências
advindas do livre arbítrio que nós os seres humanos temos, e que nos foi dado pelo
Eterno.
A Toráh, e toda a Tanach descrevem-nos as exortações do
Eterno segundo a sua Lei, e dos profetas com os seus avisos do que deveria ser
evitado, o que deveria ser feito, e quais as consequências da desobediência dos
Seres Humanos, ou o que aconteceria a Israel, com a desobediência da lei, sendo
que é uma nação destinada a ser Santa e a santificar toda a Humanidade pela
preservação da Toráh e pela obediência dos ensinamentos nela contidos.
Falamos de livre arbítrio, algo que só cabe ao Ser
Humano, a única criatura de D-us que dispõe desse atributo, elevando-o acima das
restantes criaturas, ser livre e decidir é em parte o que nos assemelha a D-us,
resta é saber o que decidir e com que finalidade nos propomos a fazer as opções
tomadas.
Por outras palavras, sermos livres é uma realidade
espiritual e uma limitação temporal, porque nenhum ato que optemos em fazer
estará livre de consequências nefastas se for negativo, ou de bênçãos se for
positivo.
No entanto em caso de optarmos por boas ações e atitudes,
não esperemos dos homens reconhecimento algum, apenas do Eterno, e isto porque
muitas vezes o que optamos em fazer é o assumir as responsabilidades que temos
perante a família, a comunidade, o trabalho, entre outros fatores determinantes
na nossa vida.
Posto isto por outras palavras, podemos afirmar que ao
optarmos por agir bem, com justiça e com responsabilidade, assumindo o nosso
papel e tentando encontrar o encorajamento na Toráh, estaremos na realidade a
cumprir tudo aquilo a que estamos destinados perante o nosso próximo e perante
o Eterno.
Ora D-us não nos vai bajular constantemente por algo bom
que façamos, visto que é o que se espera de um crente e filho de D-us, e também
não nos humilhará ou torturará se o não fizermos, mas tudo se desenvolve no
mundo espiritual e conduz-nos nessa dimensão à plenitude do bem, ou à plenitude
do mal, o inferno como popularmente é chamado, que nada mais é que o
afastamento da Graça e das Bênçãos do Eterno sobre nós. Contudo a visão judaica nada tem a ver com o conceito cristão no que concerne ao inferno eterno, a Tanach não é clara quanto a isso, pelo que devemos nos preocupar na nossa missão de tornar o mundo um lugar melhor e fazermos o bem.
Para ilustrar esta ideia, temos o seguinte texto no livro
de Shemot (Êxodo), 20, 5-6 que nos diz que para além do aspecto individual, há os
aspectos familiares e comunitários das recompensas e dos castigos ora vejamos o
texto:
(5) “Não te prestarás diante
deles (idolatria) nem os servirás (falsos deuses) pois Eu Sou o Eterno teu D-us,
um D-us zeloso, que cobro a iniquidade dos pais nos filhos, sobre terceiras e
sobre quartas gerações, aos que Me aborrecem, e (6) Faço misericórdia até duas mil gerações aos que Me amam e aos que guardas
Meus mandamentos”.
Aqui não se deve ler como um mero castigo de inocentes
por culpa dos pais culpados, isto quer somente dizer que nós recebemos
influencias do ambiente em que vivemos e os repetimos, se forem bons serão benignos
se forem maus, terão as consequências, é isto que diz o texto.
D-us não esconte que não deseja matar o pai pelo pecado
dos filhos, nem os filhos por causa do pecado dos pais, tal como exposto em Devarim
(Deuteronómio) 24, 16:
(16) “Não se fará morrer os
pais, pelo testemunho dos filhos, nem os filhos pelo testemunho dos pais, cada
homem morrerá pelo seu pecado”.
Um outro exemplo que gosto de ilustrar é o seguinte, o
que acontece a uma pessoa que não come comida Kasher? Nada, ou seja comer
kasher ou não comer kasher, não é salvífico, nem condenatório, mas comer Kasher
é santificador se eu optar por o fazer e souber porque é que o devo fazer. Por
outras palavras se eu comer Kasher, mas odiar o meu próximo e optar por atos
contrários ao Bem e à Toráh, de nada vale comer Kasher. O que D-us espera de nós,
é uma verdadeira e sincera adesão de coração e espírito e não meramente ritual.
Portanto o importante é o conceito que temos sobre Céu e
inferno, o bem e o mal, a recompensa e o castigo, e por fim, uma luz ao fundo
que antes mesmo de nos preocuparmos com tudo isso, façamos com o nosso livre arbítrio
uma Teshuvá (arrependimento/retorno) da nossa alma, todos os dias a tentar ser uma
pessoa melhor, para o próximo, para nós e para D-us.
Mordechai Shlomo
Mordechai Shlomo
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
As Profecias Hoje
Atualmente o judaísmo já não vive a era profética, época
essa que terá terminou com os últimos profetas que aparecem na Tanach, Profeta
diz-se Navi (נָבִיא) Naviim no plural, e os
últimos foram Hagai, Zacariáh e Malachi, e sucedeu-se uma época denominada era
dos Tannaim ou era Mishnáica, que corresponde ao tempo dos Sábios rabbinicos e
os seus ensinamentos da interpretação da Toráh sagrada e os ensinamentos talmúdicos.
Tanáh é uma palavra aramaica, cujo significado é
“repetir”, ou seja é o método de estudo e ensino da Toráh Oral.
Quer isto dizer que com o fim da era Profética os Judeus
não recebiam mais a mensagem divina através de Profetas, visto que toda a
Tanach já se encontrava completa, e passou a receber a mensagem do Eterno pela
interpretação da Toráh na tradição oral dos sábios e nos ensinamentos que
deixaram escritos no Talmud.
Mas o que era fundamentalmente as profecias e do que elas
falavam para o nosso povo? É certo que as profecias, grosso modo, exortavam o
povo a cumprir os preceitos que o Eterno tinha entregue no Monte Sinai a Moshê,
desviando-se do pecado, sendo certo que se tal procedimento não fosse acatado,
todo o povo de Israel entraria em sofrimento e seria castigado.
E o castigo veio a acontecer diversas vezes, com a
destruição do Primeiro Beit Hamikdash e o exílio da Babilónia e por fim com a
destruição do Segundo Templo e a diáspora, tendo ressurgido milagrosamente em
1948 após o grande sofrimento da Shoah.
Nesse sentido todos os anos após o ano novo de Rosh
HaShanah, o dia do Perdão de Yom Kippur e a festa das Cabanas de Sucot, surge o
ano novo Toraídico, ou seja Simchat HaToráh, e reinicia-se mais uma vez a
leitura da Toráh e das Aftarot, nelas o nosso ser conecta-se com o Eterno que
nos fala nas profecias que o eterno nos revelou através dos profetas, e a cada novo ano
temos sempre algo a aprender para a nossa vida, porque a Toráh tem mais de uma dimensão, para além da Espiritual e mística, há a histórica, a comunitária e por fim uma dimensão familiar e pessoal
Somos chamados assim a usufruir da graça que o Eterno nos
dá, pela leitura das profecias e dos ensinamentos orientar as nossas atividades
de acordo com os caminhos que HaShem nos indica e consolidando a continuação de
Israel e do nosso povo.
Por vezes o Eterno também nos fala em sonhos, por vezes no Talmude, empre nos acontecimentos e neste conjunto podemos nos lembrar da importância que as Profecias têm para a nossa vida ainda hoje.
Por vezes o Eterno também nos fala em sonhos, por vezes no Talmude, empre nos acontecimentos e neste conjunto podemos nos lembrar da importância que as Profecias têm para a nossa vida ainda hoje.
Mordechai Shlomo
- Estes textos não pretendem de forma alguma ser
científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são
apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Um Shabbat Pesaroso
Este é um Shabbat pesaroso, pelas vitimas dos atentados que ocorrem em Israel. Que o Eterno nos traga a paz, ao menos em nossos corações.
Israel está isolado mas não está só, o Eterno está com Israel e todos os israelitas e os judeus de todo o mundo, hoje e sempre.
Oremos a HaShem pelas vitimas e pela Paz. / Shalom LeKulam.
Mordechai Shlomo
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
A Toráh Sagrada
A Toráh, não é um livro qualquer, a sua leitura atinge dimensões diferentes, havendo uma dimensão mística e religiosa, uma dimensão histórica e uma dimensão pessoal, ou seja, ao ler a Toráh, D-us o Eterno, fala com cada um em particular, para a sua alma, e toca no seu entendimento, contudo, não anula a particularidade do tempo e das circunstâncias históricas e culturais em que está inserida, e sobretudo tem uma dimensão muito maior, que é mística e sobre isso falaremos mais adiante na Kabbaláh e na Guematria, ou seja o estudo do significado místico dos caracteres alfanuméricos do idioma hebraico.
Posto isto, temos que a Toráh, impõe-se como um livro divino que precisa ser protegido e conservado até à consumação dos tempos, pelo que os hebreus foram eleitos o povo para essa finalidade, e mantém-se fieis em não alterar um único caractere que seja, mantendo-se hoje escrita pelos escribas (sofers) exatamente igual como há 3500 anos atrás, escrita em hebraico sobre pergaminho, do qual se fazem os rolos da toráh a serem lidos nas Sinagogas em dias festivos e em Bar e Bat Mitzavah.
A finalidade da Toráh não é outra que libertar o homem, e dar-lhe luz na sua caminhada, pelo que através da Toráh o Eterno nos diz, "Eu estou aqui, e estarei sempre contigo", e assim, a Toráh torna-se luz e alegria para os que Nele crêem.
Nesse sentido a Toráh esta sempre atual e presente na vida dos judeus de hoje, homens e mulheres comprometidos com a sua fé nas suas comunidades religiosas e civis, sendo um guia para o comportamento do homem e da mulher judeus, ainda que num meio não judaico a nossa conduta deve ter sempre em conta acatar a orientação de Adonai, respeitando outros povos, outras culturas, outras religiões, e aina assim ao vivermos de baixo da proteção do Eterno e da sua Toráh, escrita e oral, poderemos com a qual poderemos continuar a fazer a diferença no Mundo como temos vindo a fazer desde Moshê até aos dias de hoje.
Sendo assim, podemos compreender que a Toráh é nossa vereda, nossa luz e nossa força oferecida pelo Eterno à humanidade que a terá como sua na época do Mashiach.
Mordechai Shlomo
- Estes textos não pretendem de forma alguma ser científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.
- Estes textos não pretendem de forma alguma ser científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.
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