sexta-feira, 3 de agosto de 2018

domingo, 22 de julho de 2018

Bendigamos - Música Sefardita

Bendigamos é um hino cantado em ladino, pelos judeus sefarditas, ou seja que habitavam em Sefarad que é a Península Ibérica; com a expulsão dos judeus de Espanha em 1492 e posteriormente de Portugal em 1498,

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Teshá Be Av - Um Memorial de Luto

Teshá Be Av, é um dia de luto para os judeus de todo o mundo, trata-se de um termo hebraico que significa "Nove do mês de Av", cuja data no calendário judaico é o memorial de trágicos acontecimentos, que

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Saber Ser um bom Judeu / uma boa Judia


Sabem como é ser um verdadeiro judeu ou judia? Ora vejamos:
Nós os judeus sofremos o antissemitismo desde o Império Romano, a Inquisição da Igreja católica e a morte nas fogueiras dessa maldita

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Comunidade - O Dever de Saber Acolher

Quem não conhece as tuas "dores" não deve julgar-te, pois muito do que és ou fazes não depende do teu querer, depende de "N" circunstâncias.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Morreu aos 82 Anos Leonard Cohen

Leonar Cohen, o poeta e compositor judeu, nascido no canadá, morreu ontem dia 10 de novembro aos 82 anos, deixou-nos como marca a sua fé misturada com a arte, cohen, aliás em hebraico é o termo utilizado para

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Shimon Peres - Adeus ao Mensageiro

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Shimon Peres, (1923-2016) Lider israelita, um dos pais fundadores, Ex-Presidente de Israel e Nobel da Paz, partiu ontem aos 93 anos, não sem antes cumprir a sua missão ao

quarta-feira, 30 de março de 2016

Judaísmo é Generosidade e Caridade.

O judaísmo é um modo de vida, por isso cada um deve ser caridoso, e praticar a justiça e a solidariedade de acordo com as suas possibilidades, não sendo

Judaísmo é Felicidade e Alegria

Ao contrário de outras religiões, o judaísmo não preconiza a pobreza e o sofrimento como modo salvífico. Antes defende o esforço de cada um pelo trabalho, pelo estudo, pela oração.

Sem Intercessão entre nós e o Eterno

No judaísmo não há intercessão de nenhuma entidade espiritual que se coloque entre nós e o Eterno, a relação com o criador é direta, pela oração, pela fé e pelos atos.

Cada um é Único

Cada um dos filhos do Eterno é um ser totalmente diferente, único, no seu modo de ser, pensar, agir e crer.
Visto que o mundo é um lugar complexo, com opiniões

Estudo Diário da Toráh

O Estudo da Torá ou Chumash (cinco livros de moises em Códice), permite-nos receber bênçãos.
Sendo a primeira das Portas que se Abre na nossa vida e

Imigrantes, Também São Filhos De D-us

O estrangeiro, deve ser bem tratado, é um mandamento Toraídico, que deve-se tratar bem ao estrangeiro porque já fomos estrangeiros na Terra do Egito.

Tratar Bem os Animais Nossos Irmãos

Tratar a todos os animais como criaturas do Eterno, sendo misericordiosos para com eles.
Um animal deve ser bem tratado e cuidado em vida, e caso

Lashon Charáh - Maledicência

Lashon Chará é o pecado da maledicência, equivale a um assassinato moral do nosso semelhante.
A boca que não santifica o Eterno e nem poupa o próximo

O Tempo da Oração

Quando se inicia a oração da manhã, deve ter-se em conta duas coisas: As condições interiores do nosso coração e o tempo.

O Judaísmo é um Humanismo

No judaísmo, o "Próximo" é um conceito amplo, não é apenas mais uma outra pessoa ao pé de nós, é um Semelhante, um igual, que deve ser respeitado com toda a dignidade.

Tefilá - Diálogo com o Eterno.

A oração é uma forma de comunicação com o Eterno, revigora a Alma e promove a santificação de todo o nosso ser.
O Eterno santifica nossa boca e protege nossa Alma, pela

Orar em Comunidade

Tanto quanto possível, uma das orações deve ser feita em comunidade, a comunidade fortalece-se com a presença dos crentes, e também os apoia espiritualmente na caminhada.
Caso não seja possível, então que cada um faça as suas orações em família ou a sós, mantendo o mesmo espírito de comunidade, orando por todos os irmãos.

Tefilá, O Trabalho da Alma

Há no judaísmo, três rezas diárias devido aos nossos patriarcas, mas também para que se substituam os sacrifícios do Templo.
A Reza (oração) é o trabalho da Alma,
No entanto, as três orações substituem os sacrifícios do Templo, mas se haviam só dois sacrifícios, porque um terceiro período de oração?
Simplesmente, porque os restos dos sacrifícios eram queimados à noite, daí a oração de Maariv / Arvit.

Ao contrário das orações da manhã e da tarde, a oração da noite, não tem um limite orário, podendo ser rezada por toda a noite se assim desejar o crente.

A Oração Nasce da Necessidade

A oração vem de acordo com as necessidades.
Contudo é importante que nas orações demos importância a agradecer, e agradecimento por tudo, tanto o que é bom, como o que é aparentemente mau.

Porquê? porque tudo concorre para o bem daquele que crê.

As três orações diárias

Existem no judaísmo três orações diárias, a Shacharit (oração da manhã, logo ao despertar) depois segue-se por volta do meio dia a Minchá (oração do meio dia) e por fim a Arvit ou Maariv, que é a oração ou reza noturna, que pode-se rezar desde o entardecer até antes de ir dormir.

Foi o nosso Patriarca Avraham, quem instituiu a oração de Shacharit, tal como podemos encontrar na Torá em Bereshit 22:3; por outro lado foi o seu filho
Itzaac, contribuiu para a instituição da oração do meio-dia, conforme está expresso em Bereshit 24:63; por fim Jacob também chamado de Israel, foi quem instituiu a oração de Arvit ou Maariv; Jacob encontrava-se só durante a noite, e temeu, pelo que orou ao Senhor, e o Senhor deu-lhe um sonho profético tal como consta em Bereshit 28:11.

A importância das orações é uma Mitzvá, que nos ordena rezar o Shmá  Israel duas vezes ao dia, quando nos levantamos e quando nos deitamos, e que devemos amar ao Eterno com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento, assim a oração expressa o cumprimento deste mandamento.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Recompensa e Castigo

Recompensa e castigo, nada mais é do que as consequências advindas do livre arbítrio que nós os seres humanos temos, e que nos foi dado pelo Eterno.

A Toráh, e toda a Tanach descrevem-nos as exortações do Eterno segundo a sua Lei, e dos profetas com os seus avisos do que deveria ser evitado, o que deveria ser feito, e quais as consequências da desobediência dos Seres Humanos, ou o que aconteceria a Israel, com a desobediência da lei, sendo que é uma nação destinada a ser Santa e a santificar toda a Humanidade pela preservação da Toráh e pela obediência dos ensinamentos nela contidos.

Falamos de livre arbítrio, algo que só cabe ao Ser Humano, a única criatura de D-us que dispõe desse atributo, elevando-o acima das restantes criaturas, ser livre e decidir é em parte o que nos assemelha a D-us, resta é saber o que decidir e com que finalidade nos propomos a fazer as opções tomadas.

Por outras palavras, sermos livres é uma realidade espiritual e uma limitação temporal, porque nenhum ato que optemos em fazer estará livre de consequências nefastas se for negativo, ou de bênçãos se for positivo.
No entanto em caso de optarmos por boas ações e atitudes, não esperemos dos homens reconhecimento algum, apenas do Eterno, e isto porque muitas vezes o que optamos em fazer é o assumir as responsabilidades que temos perante a família, a comunidade, o trabalho, entre outros fatores determinantes na nossa vida.

Posto isto por outras palavras, podemos afirmar que ao optarmos por agir bem, com justiça e com responsabilidade, assumindo o nosso papel e tentando encontrar o encorajamento na Toráh, estaremos na realidade a cumprir tudo aquilo a que estamos destinados perante o nosso próximo e perante o Eterno.

Ora D-us não nos vai bajular constantemente por algo bom que façamos, visto que é o que se espera de um crente e filho de D-us, e também não nos humilhará ou torturará se o não fizermos, mas tudo se desenvolve no mundo espiritual e conduz-nos nessa dimensão à plenitude do bem, ou à plenitude do mal, o inferno como popularmente é chamado, que nada mais é que o afastamento da Graça e das Bênçãos do Eterno sobre nós. Contudo  a visão judaica nada tem a ver com o conceito cristão no que concerne ao inferno eterno, a Tanach não é clara quanto a isso, pelo que devemos nos preocupar na nossa missão de tornar o mundo um lugar melhor e fazermos o bem.

Para ilustrar esta ideia, temos o seguinte texto no livro de Shemot (Êxodo), 20, 5-6 que nos diz que para além do aspecto individual, há os aspectos familiares e comunitários das recompensas e dos castigos ora vejamos o texto:
(5) “Não te prestarás diante deles (idolatria) nem os servirás (falsos deuses) pois Eu Sou o Eterno teu D-us, um D-us zeloso, que cobro a iniquidade dos pais nos filhos, sobre terceiras e sobre quartas gerações, aos que Me aborrecem, e (6) Faço misericórdia até duas mil gerações aos que Me amam e aos que guardas Meus mandamentos”.

Aqui não se deve ler como um mero castigo de inocentes por culpa dos pais culpados, isto quer somente dizer que nós recebemos influencias do ambiente em que vivemos e os repetimos, se forem bons serão benignos se forem maus, terão as consequências, é isto que diz o texto.

D-us não esconte que não deseja matar o pai pelo pecado dos filhos, nem os filhos por causa do pecado dos pais, tal como exposto em Devarim (Deuteronómio) 24, 16:
(16) “Não se fará morrer os pais, pelo testemunho dos filhos, nem os filhos pelo testemunho dos pais, cada homem morrerá pelo seu pecado”.

Um outro exemplo que gosto de ilustrar é o seguinte, o que acontece a uma pessoa que não come comida Kasher? Nada, ou seja comer kasher ou não comer kasher, não é salvífico, nem condenatório, mas comer Kasher é santificador se eu optar por o fazer e souber porque é que o devo fazer. Por outras palavras se eu comer Kasher, mas odiar o meu próximo e optar por atos contrários ao Bem e à Toráh, de nada vale comer Kasher. O que D-us espera de nós, é uma verdadeira e sincera adesão de coração e espírito e não meramente ritual.

Portanto o importante é o conceito que temos sobre Céu e inferno, o bem e o mal, a recompensa e o castigo, e por fim, uma luz ao fundo que antes mesmo de nos preocuparmos com tudo isso, façamos com o nosso livre arbítrio uma Teshuvá (arrependimento/retorno) da nossa alma, todos os dias a tentar ser uma pessoa melhor, para o próximo, para nós e para D-us.

Mordechai Shlomo

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

As Profecias Hoje

Atualmente o judaísmo já não vive a era profética, época essa que terá terminou com os últimos profetas que aparecem na Tanach, Profeta diz-se Navi (נָבִיא) Naviim no plural, e os últimos foram Hagai, Zacariáh e Malachi, e sucedeu-se uma época denominada era dos Tannaim ou era Mishnáica, que corresponde ao tempo dos Sábios rabbinicos e os seus ensinamentos da interpretação da Toráh sagrada e os ensinamentos talmúdicos.
Tanáh é uma palavra aramaica, cujo significado é “repetir”, ou seja é o método de estudo e ensino da Toráh Oral.
Quer isto dizer que com o fim da era Profética os Judeus não recebiam mais a mensagem divina através de Profetas, visto que toda a Tanach já se encontrava completa, e passou a receber a mensagem do Eterno pela interpretação da Toráh na tradição oral dos sábios e nos ensinamentos que deixaram escritos no Talmud.
Mas o que era fundamentalmente as profecias e do que elas falavam para o nosso povo? É certo que as profecias, grosso modo, exortavam o povo a cumprir os preceitos que o Eterno tinha entregue no Monte Sinai a Moshê, desviando-se do pecado, sendo certo que se tal procedimento não fosse acatado, todo o povo de Israel entraria em sofrimento e seria castigado.
E o castigo veio a acontecer diversas vezes, com a destruição do Primeiro Beit Hamikdash e o exílio da Babilónia e por fim com a destruição do Segundo Templo e a diáspora, tendo ressurgido milagrosamente em 1948 após o grande sofrimento da Shoah.
Nesse sentido todos os anos após o ano novo de Rosh HaShanah, o dia do Perdão de Yom Kippur e a festa das Cabanas de Sucot, surge o ano novo Toraídico, ou seja Simchat HaToráh, e reinicia-se mais uma vez a leitura da Toráh e das Aftarot, nelas o nosso ser conecta-se com o Eterno que nos fala nas profecias que o eterno nos revelou através dos profetas, e a cada novo ano temos sempre algo a aprender para a nossa vida, porque a Toráh tem mais de uma dimensão, para além da Espiritual e mística, há a histórica, a comunitária e por fim uma dimensão familiar e pessoal
Somos chamados assim a usufruir da graça que o Eterno nos dá, pela leitura das profecias e dos ensinamentos orientar as nossas atividades de acordo com os caminhos que HaShem nos indica e consolidando a continuação de Israel e do nosso povo.
Por vezes o Eterno também nos fala em sonhos, por vezes no Talmude, empre nos acontecimentos e neste conjunto podemos nos lembrar da importância que as Profecias têm para a nossa vida ainda hoje.

Mordechai Shlomo
- Estes textos não pretendem de forma alguma ser científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Um Shabbat Pesaroso

Desejamos a todos os leitores um Shabbat Shalom, שבת שלום
Este é um Shabbat pesaroso, pelas vitimas dos atentados que ocorrem em Israel. Que o Eterno nos traga a paz, ao menos em nossos corações.

Israel está isolado mas não está só, o Eterno está com Israel e todos os israelitas e os judeus de todo o mundo, hoje e sempre.

Oremos a HaShem pelas vitimas e pela Paz. / Shalom LeKulam.

Mordechai Shlomo

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A Toráh Sagrada

Eis aqui um Sefer Toráh, o rolo da Toráh Sagrada, cujo significado é interpretado por Lei, mas que mais precisamente significa instrução, que foi revelada pelo Eterno a Moshê no monte Sinai, e deste foi dito para os seus filhos e sucessivamente a Toráh é transmitida da Boca do mestre para o ouvido do discípulo,  havendo uma tradição oral da Toráh que ultrapassa em muito os ensinamentos da Toráh escrita e que é a que gerou a Hallachah que significa comportamento, e pelo qual se ensina o modo como se podem e devem cumprir os preceitos toraídicos do Eterno explicitos nos 613 mandamentos (Mitzvot) 

A Toráh, não é um livro qualquer, a sua leitura atinge dimensões diferentes, havendo uma dimensão mística e religiosa, uma dimensão histórica e uma dimensão pessoal, ou seja, ao ler a Toráh, D-us o Eterno, fala com cada um em particular, para a sua alma, e toca no seu entendimento, contudo, não anula a particularidade do tempo e das circunstâncias históricas e culturais em que está inserida, e sobretudo tem uma dimensão muito maior, que é mística e sobre isso falaremos mais adiante na Kabbaláh e na Guematria, ou seja o estudo do significado místico dos caracteres alfanuméricos do idioma hebraico.

Posto isto, temos que a Toráh, impõe-se como um livro divino que precisa ser protegido e conservado até à consumação dos tempos, pelo que os hebreus foram eleitos o povo para essa finalidade, e mantém-se fieis em não alterar um único caractere que seja, mantendo-se hoje escrita pelos escribas (sofers) exatamente igual como há 3500 anos atrás, escrita em hebraico sobre pergaminho, do qual se fazem os rolos da toráh a serem lidos nas Sinagogas em dias festivos e em Bar e Bat Mitzavah.

A finalidade da Toráh não é outra que libertar o homem, e dar-lhe luz na sua caminhada, pelo que através da Toráh o Eterno nos diz, "Eu estou aqui, e estarei sempre contigo", e assim, a Toráh torna-se luz e alegria para os que Nele crêem.

Nesse sentido a Toráh esta sempre atual e presente na vida dos judeus de hoje, homens e mulheres comprometidos com a sua fé nas suas comunidades religiosas e civis, sendo um guia para o comportamento do homem e da mulher judeus, ainda que num meio não judaico a nossa conduta deve ter sempre em conta acatar a orientação de Adonai, respeitando outros povos, outras culturas, outras religiões, e aina assim ao vivermos de baixo da proteção do Eterno e da sua Toráh, escrita e oral, poderemos com a qual poderemos continuar a fazer a diferença no Mundo como temos vindo a fazer desde Moshê até aos dias de hoje. 

Sendo assim, podemos compreender que a Toráh é nossa vereda, nossa luz e nossa força oferecida pelo Eterno à humanidade que a terá como sua na época do Mashiach.

Mordechai Shlomo

- Estes textos não pretendem de forma alguma ser científicos, não visam ser um estudo histórico, cultural ou sociológico, são apenas textos apologéticos da teologia e fé judaica.



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